Uma parte dos serviços de streaming já lançaram níveis de assinaturas com suporte a anúncios publicitários, como Netflix e Disney+, que lançaram pacotes com modalidades que permitem acessar diferentes tipos de conteúdo sob demanda por preços mais baixos. De acordo com a Disney, metade dos novos assinantes do seu serviço de streaming optam pelo plano com propaganda.
Em comunicado à imprensa, a empresa anunciou que metade de todos os novos assinantes estão atualmente optando por lidar com anúncios no serviço de streaming em vez de pagar um preço mais alto para se livrar deles.
Atualmente, o Disney+ oferece dois níveis de serviço – um nível mais barato com suporte de anúncios e um nível mais caro sem anúncios. O plano Basic, apoiado por anúncios, custa atualmente US$ 7,99 por mês (cerca de R$ 40), nos Estados Unidos. O sem anúncios (Premium), custa US$ 13,99 por mês (cerca de R$ 70), enquanto que o anual custa US$ 139,99 (cerca de R$ 700).
Ainda de acordo com a empresa, entre março e setembro deste ano, o serviço de streaming registrou um aumento de 35% no engajamento. Rita Ferro, presidente de publicidade global da Disney, disse em comunicado que o serviço também faz com que os usuários passem mais tempo no aplicativo.
“Consistente com a abordagem estratégica da Disney, passamos os últimos 10 meses testando, aprendendo e ouvindo nossos consumidores e clientes. É assim que continuamos a criar experiências que priorizam o espectador e, ao mesmo tempo, introduzimos novos recursos, funcionalidades e formatos. Estamos vendo um aumento no engajamento e no tempo gasto, e agora proporcionando maior responsabilidade aos profissionais de marketing por meio de medições robustas, provando que o conteúdo premium é importante”, disse Ferro.
O plano com suporte a anúncio da Disney+ ainda não está disponível no Brasil, mas o bom desempenho em outros mercados pode incentivar o lançamento do plano no país. Atualmente, os brasileiros podem assinar o streaming por R$ 33,90 por mês, ou o Combo+ (Disney+ e Star+), por R$ 55,90 por mês.
