A Telefônica Brasil S.A. (B3: VIVT3 | NYSE: VIV), que é a controladora da operadora Vivo no Brasil, compartilhou recentemente os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023.
Na relação de resultados financeiros deste trimestre, a companhia afirma que alcançou um total de 98 milhões de acessos móveis. No segmento de planos pós-pagos, excluindo os dispositivos M2M, a Telefônica Brasil detinha uma participação de mercado de 43,6% no final de agosto de 2023, um aumento de 1,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Além disso, é importante destacar que a taxa de cancelamento de serviços (churn) manteve-se historicamente baixa, atingindo apenas 1,09%.
A rede de FTTH (Fiber to the Home) está disponível em 439 cidades, um aumento de 59 cidades em relação ao ano anterior. Ela passa por 25,1 milhões de casas, um crescimento de 12,9% em relação ao ano anterior, e 6,0 milhões de casas estão conectadas, um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior.
Finanças da Vivo
A Vivo compartilhou que a receita líquida continua crescendo acima da inflação, com um aumento de 7,5% ao ano. Isso é impulsionado pela receita de serviços móveis, que teve um aumento de 9,0% ao ano. A receita fixa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 3,1% ao ano. Destacam-se as receitas de FTTH, que cresceram 15,1% ao ano, e as receitas de Dados Corporativos, TIC e Outros, que aumentaram 14,7% ao ano.
O EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) cresceu 11,7% ao ano, atingindo uma margem de 42,2%, um aumento de 1,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Isso se deve ao bom desempenho das receitas principais, com um aumento de 9,6% ao ano, e ao controle de custos, que aumentou 4,6% ao ano no trimestre. Além disso, houve um impacto positivo de R$ 175 milhões no terceiro trimestre de 2023 devido ao ajuste de preço após a compra de parte dos ativos da Oi Móvel.
No período de janeiro a setembro de 2023, a empresa teve uma entrada de dinheiro de R$ 8.901 milhões, o que é 27,1% a mais do que no ano anterior. Isso representa 23,1% da receita total da empresa, um aumento de 3,3 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.
Investimentos
A companhia investiu R$ 6.665 milhões no mesmo período, o que é 5,3% a menos do que no ano anterior. Esses investimentos representam 17,3% da receita total, o que é 2,6 pontos percentuais a menos em comparação com o ano anterior. A empresa planeja manter seus investimentos abaixo de R$ 9 bilhões durante todo o ano de 2023.
O lucro líquido da empresa atingiu R$ 3.429 milhões nos primeiros nove meses de 2023, o que é um aumento de 15,9% em relação ao ano anterior. Até outubro de 2023, a empresa pagou um total de R$ 2.870 milhões aos acionistas. Deste valor, R$ 1.736 milhões foram em forma de juros sobre o capital próprio, R$ 827 milhões foram em dividendos e R$ 308 milhões foram usados para recomprar ações da empresa.