O governador do Amazonas, Wilson Lima, do partido União Brasil, revelou em 29 de novembro seu plano de se encontrar com representantes da renomada empresa tecnológica Amazon. O objetivo desse encontro é discutir a utilização do nome “Amazon” pela gigante americana.
Lima expressa preocupações relacionadas aos possíveis benefícios que o estado da Amazônia poderia obter em decorrência do uso desse nome, vinculado à região e à floresta amazônica, pela multinacional. É relevante notar que esse anúncio ocorreu durante a COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Em uma entrevista concedida ao Jornal do Amazonas, o governador, ao questionar “Quanto é que a gente ganha com isso?”, expressou sua intenção de abordar essa indagação durante a COP28. Nesse contexto, será lançado o projeto “Amazônia 2030”, uma iniciativa liderada por pesquisadores brasileiros.
O propósito desse projeto é formular um plano de desenvolvimento sustentável para a região amazônica, buscando estabelecer diretrizes que promovam o equilíbrio entre o progresso econômico e a preservação ambiental. Essa discussão ocorrerá no cenário da conferência internacional sobre mudanças climáticas, destacando a relevância do tema para a Amazônia e suas perspectivas futuras.
Conforme detalhado no site “About Amazon”, o nome da empresa está vinculado ao rio Amazonas. Em seus estágios iniciais, quando os motores de busca organizavam os resultados em ordem alfabética, Jeff Bezos, CEO da Amazon, teria descoberto uma referência ao rio durante uma pesquisa por nomes que começam com a letra “A”. O site também destaca que o empresário tinha a ambição de fazer com que sua livraria se tornasse a maior e com o portfólio mais abrangente do mundo, inspirando-se na grandiosidade do rio brasileiro.
A 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas está programada para acontecer em Dubai, no período de 30 de novembro a 12 de dezembro. Este evento de relevância global contará com a participação de líderes importantes do governo brasileiro, destacando figuras como Marina Silva, responsável pela pasta do Meio Ambiente, Fernando Haddad, à frente do Ministério da Fazenda, Rui Costa, ocupando o cargo de chefe da Casa Civil, entre outros representantes destacados.
De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, aproximadamente 2,4 mil brasileiros demonstraram interesse em participar dessa cúpula em Dubai, dos quais cerca de 400 são representantes do governo brasileiro. Essa expressiva presença reflete o comprometimento do Brasil em abordar questões cruciais relacionadas às mudanças climáticas e contribuir para as discussões e soluções propostas durante o evento internacional. A diversidade de participantes e a representação significativa do governo brasileiro evidenciam a importância atribuída pelo país aos debates e ações no contexto das mudanças climáticas a nível global.