De acordo com balanço da Oi (OIBR3) foram alienadas 191,8 mil ações preferenciais da empresa, nos leilões das frações resultantes do grupamento de suas ações ordinárias e preferenciais, realizados entre os dias 26 de outubro e 1º de novembro. O montante gerou um valor de R$ 324.524,16, já líquido de taxas.
A companhia ainda terá novos leilões para alienação das suas ações, sendo que na última sexta-feira (03), por meio de comunicado ao mercado, anunciou que a partir do dia 7 de novembro de 2023, ocorrerá outros leilões na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), para alienar o saldo de ações ainda remanescente, que é de 62.500 ações preferenciais. A Oi explica que por até 5 pregões consecutivos, eles continuarão acontecendo até que a oferta acima seja totalmente atendida.
No início do ano, a empresa grupo suas ações na proporção de 10 para 1, sendo que o leilão é uma das últimas etapas desse processo. Como a Oi entrou em seu segundo processo de recuperação judicial no mês de março, a bolsa de valores cobrou medidas da tele medidas sobre a situação.
Acontece que segundo as regras da B3, não se pode seguir 30 pregões consecutivos com cotação abaixo de R$ 1 na bolsa de valores. Com isso, deu um prazo até 27 de março de 2024 para que as ações ordinárias da Oi alcancem o valor mínimo necessário.
Em comunicado na sexta, a Oi reiterou como os titulares das frações de ações da Oi vão receber os valores:
- Os acionistas com conta corrente no Banco do Brasil, o pagamento será feito de forma automática nas contas, desde que estejam com seus cadastros atualizados e manifestaram interesse em receber por esse meio.
- Os investidores da Oi com ações custodiadas na Central Depositária da B3, que são aqueles que compraram ações por meio de corretoras, terão o crédito feito diretamente à B3, que vai repassar os valores aos acionistas pelos agentes de custódia.
- Os outros com direito a receber, mas não se enquadram nas situações acima, devem pedir em uma agência do Banco do Brasil que seja emitido um aviso de pagamento para receber o valor no caixa ou em uma conta corrente de outro banco.
- Já os acionistas que possuem ações bloqueadas ou com cadastro desatualizados, o valor ficará retido pela Oi, mas estará à disposição do investidor mediante a apresentação de documentação de identificação ou que comprove o desbloqueio.