De acordo com pesquisa global do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), realizada em setembro, em 2024, a telemedicina será a aplicação mais beneficiada pelo 5G no Brasil, incluindo com cirurgia remota. Quem afirma isso são os 54% dos CIOs, CTOs, diretores de TI e líderes em TI ouvidos no estudo.
A educação e aprendizado remoto é a segunda aplicação que os profissionais acreditam que será acelerada pela quinta geração de internet móvel. Em seguida, eles afirmam ser o entretenimento, eSports e streaming de eventos ao vivo (46%), comunicações pessoais e profissionais (44%) e transporte e controle de tráfego (32%). Eles também veem o 5G impactando a conectividade e a automação dos automóveis em 2024, com 42% dos profissionais entrevistados.
Em outro questionamento, os profissionais respondem qual setor deverá ser mais impactado pelo novo padrão em 2024, colocando em primeira lugar o setor de telecomunicações, com 20% das respostas, seguido por manufatura (18%), energia (17%), entretenimento (16%) e serviços financeiros (16%).
Em relação a tecnologia que mais trará impacto para a sociedade brasileira no próximo ano, 28% dos pesquisados responderam que será tecnologia nuclear, seguida do 5G (22%), robótica (21%), realidade estendida (20%) e IoT industrial (19%).
O IEEE realizou a pesquisa a nível global, onde entrevistou 350 executivos do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, China e Índia. O instituto perguntou quais áreas da tecnologia serão mais importantes em 2024, sendo que 65% deles acreditam que será a inteligência artificial, seguida da realidade estendida (28%), computação em nuvem (24%), 5G (22%) e veículos elétricos (20%).
Nesse caso, o estudo fragmentou a tecnologia de inteligência artificial, questionando os entrevistados qual será o mais usado no próximo ano. Para eles, será a cibersegurança (54%), automação em supply chain (42%) e desenvolvimento de software (38%). Entretanto, a cibersegurança também é apontada como o principal receio dos executivos globais, em especial na vulnerabilidade do datacenter (43%), fragilidades na nuvem (42%) e riscos de segurança no trabalho híbrido (41%).