O ministro das Comunicações pode sair do cargo muito antes do esperado. Isso porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), está planejando uma reforma ministerial que está programada para ocorrer no início de 2024.
![Juscelino Filho](https://www.minhaoperadora.com.br/wp-content/uploads/2023/12/juscelino-filho.jpg)
Segundo informações divulgadas pelo jornal Estado de S.Paulo nesta quarta-feira (6), Lula pretende utilizar essa oportunidade para afastar membros considerados problemáticos do governo, incluindo o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Caso a saída de Juscelino Filho seja concretizada, um dos possíveis candidatos para ocupar o cargo é o deputado baiano Paulo Azi, membro do partido União. A escolha de Azi para a pasta parece estar relacionada à sua proximidade com Elmar Nascimento, líder do União Brasil na Câmara, e com o secretário-geral do partido, o ex-prefeito ACM Neto. Este movimento indica uma estratégia do presidente Lula para reconfigurar a composição ministerial, substituindo figuras problemáticas por membros mais alinhados com sua visão política e objetivos governamentais.
A decisão de Juscelino Filho de deixar o governo já estava sendo debatida desde o início deste ano. Contudo, em março, o centrão exerceu pressão sobre a Esplanada dos Ministérios para assegurar a manutenção do nome dele no cargo. Esse foi um dos elementos determinantes que garantiu a permanência de Juscelino Filho na função até o momento.
Conforme informações do jornal Estado de S.Paulo, os aliados do ministro das Comunicações também compartilham da crença de que a situação do chefe da pasta é delicada, principalmente devido ao seu relacionamento com o PT, o qual se encontra fragilizado.
Polêmicas envolvendo Juscelino Filho, o atual ministro das comunicações
Em menos de um ano a frente da pasta, Juscelino Filho já esteve no centro de algumas polêmicas que ameaçaram a continuidade dele no cargo. Confira um resumo de algumas dessas situações nesta matéria, quando aconteceu a primeira menção a retirada do político do cargo ministerial.