Por meio de comunicado ao Mercado divulgado na noite desta segunda-feira (18), a Telefônica Brasil (Vivo) informou a assinatura de um acordo com a Auren Energia para a criação de uma joint-venture (JV) focada na comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil, onde cada acionista deterá 50% de participação societária, que irá atuar no mercado livre de nergia.
De acordo com as empresas, o objetivo da joint-venture é capturar as oportunidades que surgirão com a abertura do mercado livre de energia que representará um potencial de mais de 72 mil novos consumidores que poderão escolher o seu fornecedor e ter maior flexibilidade na contratação do insumo, a partir de 1° de janeiro de 2024.
O contrato reúne a experiência da Auren, referência em geração de energia renovável e líder em comercialização de energia no país com a Vivo, líder no mercado brasileiro de telecomunicações, com mais de 112 milhões de acessos. Dessa forma, os clientes terão a seu dispor uma nova empresa com profundo conhecimento em energia renovável, produtos e serviços alinhados às suas necessidades, capilaridade nacional e excelência no atendimento.
As empresas explicam que a joint-venture adotará a modalidade de comercialização varejista e contará com equipe própria e independente. A conclusão da operação está sujeita à aprovação prévia dos órgãos concorrenciais competentes, bem como à obtenção das habilitações regulatórias necessárias para o desenvolvimento de seus negócios.
Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Vivo, conta que “O mercado de energia está passando por grandes transformações. Em alguns anos todas as pessoas e empresas do país poderão escolher seu fornecedor de energia, o que mudará suas exigências quanto a prestação de serviço e atendimento. E a Vivo é uma das marcas do Brasil com mais experiência em relacionar-se com clientes, por isso temos importantes ativos para aportar na JV com a Auren”.
“Além disso, o anúncio de hoje representa um avanço do nosso posicionamento estratégico como plataforma digital e reforça nosso compromisso com pilares ESG”, completa.
Vale lembrar que a conclusão da operação está sujeita à obtenção das autorizações antitruste aplicáveis, condição precedente para a constituição da joint venture. Após a devida constituição, a nova empresa iniciará os procedimentos necessários para obtenção das respectivas licenças e autorizações para o desenvolvimento dos seus negócios, cujas atividades têm previsão para início no segundo semestre de 2024, e contará com uma equipe própria e independente.