Por meio de Fato Relevante divulgado ao mercado na manhã desta terça-feira (26), a Vivo (VIVT3) informou que em reunião do seu conselho de administração realizada na ultima sexta-feira (22), foi aprovado o cancelamento de 10.968.371 ações ordinárias (ON), escriturais e sem valor nominal, de emissão da companhia e mantidas em tesouraria, sem a redução do valor do capital social.
De acordo com a operadora, as ações canceladas equivalem a 0,66% do capital social e foram adquiridas ao longo do ano, no contexto do Programa de Recompra de Ações de emissão da própria empresa.
Com a aprovação do cancelamento das ações, o capital social da Vivo passa a ser dividido em 1.652.588.360 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal. Adicionalmente, a operadora ainda informou que será oportunamente convocada Assembleia Geral Extraordinária para ajustar a quantidade de ações em que se divide o capital social constante do caput do art. 5º do Estatuto Social da Companhia.
Vivo e seus resultados
Em novembro deste ano, após a divulgação de seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre do ano, onde reportou um lucro líquido de R$ 1,472 bilhão de julho a setembro, alta de 2,2% sobre um ano antes e acima das previsões de analistas, a Vivo recebeu um parecer positivo em relatório do BTG Pactual.
O documento enfatizava um crescimento saudável das receitas da da Telefônica nos negócios de telefonia móvel e fixa. “Acreditamos que os fortes resultados nos últimos dois trimestres ajudaram a confirmar uma dinâmica operacional positiva”, afirmou o BTG.
Para Carlos Sequeira e equipe, que assinam o relatório, isso deve apoiar o desempenho das ações da companhia, junto com um nível de dividendos atrativo de 10% em 2024. “Vemos os resultados gerais como positivos e reiteramos a Vivo como nossa principal escolha nas empresas de telecomunicações da América Latina”, afirmaram os analistas.
O BTG Pactual manteve a recomendação de compra das ações da Vivo, enquanto que o Santander, que também elogiou os resultados da tele, reforçou avaliação ‘outperform’ (acima da média do mercado) para a ação da Telefônica.