A participação proeminente das mulheres que faziam parte da delegação brasileira na Conferência Mundial de Radiocomunicações 2023 (WRC-23) foi fundamental para alcançar resultados significativos para o Brasil em questões cruciais que moldarão o futuro das comunicações globais, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel.
Realizada na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a WRC-23 concluiu suas atividades em 15 de dezembro, após quatro semanas de debates intensivos que marcaram o encerramento do ciclo de estudos iniciado em 2020.
Um destaque feito pela agência foi o recorde de participação feminina na delegação brasileira, com 14 mulheres entre os 65 representantes do país no evento. Essa representação diversificada contribuiu para a abordagem abrangente e inclusiva das discussões, demonstrando o comprometimento do Brasil em promover a igualdade de gênero e fortalecer a participação das mulheres em áreas estratégicas, como as telecomunicações.
Segundo a entidade, o envolvimento ativo dessas mulheres desempenhou um papel crucial na obtenção de conquistas expressivas que beneficiarão o país no cenário global de radiocomunicações.
De tal forma, a Anatel destacou as posições ocupadas por mulheres brasileiras em Fóruns de Debate e Grupos de Trabalho:
- Luciana Rabelo Novato Ferreira: Especialista na Anatel, presidiu com sucesso o Item 1.19 sobre novas atribuições para o Serviço Fixo por Satélite. Também é Vice-Presidente na União Internacional de Telecomunicações, destacando-se nacional e internacionalmente.
- Kim Moraes Mota: Especialista na Anatel, teve papel crucial na acompanhamento de regulamentações de satélites, contribuindo significativamente para debates sobre sustentabilidade e novos estudos no setor satelital.
- Luciana Camargos: Head of Spectrum da GSMA, presidiu com excelência o Item 1.2 sobre faixas de frequência para Telecomunicações Móveis Internacionais, elevando a visibilidade do Brasil internacionalmente.
- Michelle Machado Caldeira: Diretora Regulatória da SES, atuou como porta-voz na CITEL no Item 1.16, trazendo excelentes benefícios para o país em relação ao uso de faixas de frequência específicas para o Serviço Fixo por satélite em sistemas não-geoestacionários.