No sábado (06), o Wall Street Journal surpreendeu o mercado ao anunciar em uma reportagem falando sobre Elon Musk. O empresário que vive em volta de polêmicas, está no foco de mais uma. Segundo o jornal norte-americano, executivos e membros da Tesla e da Spacex estão preocupados com um suposto uso de drogas ilícitas pelo bilionário.
Segundo TWS, que ouviu fontes familiarizadas com o bilionário e suas empresas, Elon Musk tem feito o uso de drogas ilícitas, como LSD, cocaína, ecstasy e cogumelos psicodélicos, muitas vezes em festas privadas, onde convidados teriam assinado acordos de confidencialidade e entregado telefones celulares para entrar.
Conforme relato de pessoas próximas ao CEO da Tesla e da SpaceX, o uso de drogas continua e que, em particular, ele está consumindo cetamina. Em agosto, o bilionário assumiu publicamente fazer uso de drogas e disse ter receita médica para cetamina, um anestésico com efeito psicodélico que, em microdoses, é usado para tratar depressão.
Entretanto, a preocupação do comportamento de Elon Musk não é apenas pela sua saúde, mas também pela possível interferência na administração das empresas Tesla e Spacex que ele controla. Em algumas ocasiões, de acordo com a reportagem, ele teria participado de reuniões e dado entrevistas sob efeito de entorpecentes.
Em um dos relatos, Musk teria chegado quase 1 hora atrasado para uma reunião geral da SpaceX e ficou por 15 minutos divagando e falando coisas sem sentido até outro executivo assumir a reunião. Na ocasião, alguns líderes da empresa acreditam que Musk estava “chapado”.
Os relatos dão conta de que o bilionário teve um comportamento descrito como “absurdo” e “desequilibrado” antes de ser retirado do palco pela presidente da SpaceX, Gweynne Shotwell.
Ele também é CEO do X, ex-Twitter, do empreendimento de construção de túneis The Boring, da desenvolvedora de implantes cerebrais Neuralink e da startup de inteligência artificial xAI. Seu patrimônio líquido de US$ 219,4 bilhões ocupa o primeiro lugar no Índice Bloomberg Billionaires.
Vale lembrar que, segundo o WSJ, Linda Johnson Rice, que se tornou diretora da Tesla em 2017, não se candidatou à reeleição dois anos depois, devido à frustração com o comportamento de Musk e às suas preocupações sobre o uso de drogas por parte dele.
