05/11/2024

China vai construir constelação de satélites para competir com a Starlink

Segundo a mídia chinesa, o planejamento é lançar no espaço até 26 mil satélites para fornecer internet banda larga no mundo inteiro.

Em breve, a China terá sua versão dos serviços de internet banda larga via satélites oferecido pela Starlink no mercado mundial. Acontece que o país chinês vai construir sua constelação de satélites de baixa órbita terrestre (LEO) para oferecer o serviço de conectividade. O planejamento é lançar no espaço até 26 mil artefatos para fornecer cobertura no mundo inteiro.

Com o aumento do uso da tecnologia de satélites para fins militares e para comunicação, a China quer criar sua própria rede de satélites para competir com os Estados Unidos como uma “potência espacial”. A iniciativa será liderada por empresas estatais, de acordo com as informações destacadas pela agência de notícias Nikkei, a partir de anúncios realizados no mercado chinês.

Já está em contração uma base para lançamento nas proximidades de Wenchang, um dos portos espaciais do país para grandes foguetes, que fica na província de Hainan, no sul. A expectativa é de que apenas a China Satellite Network lance, inicialmente, 1.300 satélites, ou 10% do número planejado, do primeiro semestre de 2024 até 2029, segundo a mídia chinesa

A estatal foi criada em 2021, após Pequim informar a União Internacional de Satélites (UIT) sobre o plano da megaconstelação para Internet de alta velocidade, ainda em 2020. A constelação também deve servir como base de suporte para comunicação 6G de alta velocidade no futuro.

O serviço de internet banda larga via satélite tem apresentando um crescimento positivo no mundo, sendo usado tanto para fins militares quanto para utilização comercial, como é o caso da Starlink, que até então, é uma das principais empresas no setor, que inclusive, tem marcado forte presença no Brasil.

A mais recente foi a contratação do serviço da empresa do Elon Musk pela Marinha do Brasil para complementar os sistemas de comunicação dos navios. Além disso, a Starlink tem um forte presença na Amazônia, em áreas remotas e afastadas, onde as tecnologias tradicionais, como a fibra óptica, não chegam.

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