02/11/2024

Demissão em massa do Google chega no Brasil e atinge setor de publicidade

De acordo com informações, funcionários da empresa no país já estão sendo desligados sem acesso aos sistemas; saiba detalhes.

Ultimamente, há uma tendência de demissões no setor de tecnologia, na qual várias empresas anunciaram a demissão de funcionários desde 2022. Entre essas companhias está o Google, mas a decisão ainda não tinha chegado diretamente à equipe do Brasil, até esta terça-feira (16). Dando continuidade a nova onda de demissões em massa iniciada na semana passada, a empresa anunciou o corte de mais uma leva de funcionários.

Segundo informações, funcionários do Google no Brasil já estão sendo desligados sem acesso aos sistemas, mas, como sempre, a empresa é muito pouco transparente sobre a sua atuação nas subsidiárias fora da sede. Não se sabe quantas pessoas foram demitidas e quais seriam as condições trabalhistas.

Em comunicado oficial, a bigtech afirmou que “Todos os anos passamos por um processo rigoroso para estruturar nossa equipe para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes do serviço de anúncios Ads”.

“Mapeamos os clientes para as equipes especializadas e canais de vendas certos para atender às suas necessidades de serviço. Como parte disso, algumas centenas de funções em todo o mundo estão sendo eliminadas, e os funcionários afetados poderão se candidatar a vagas abertas na equipe ou em outro lugar no Google”, completou.

De acordo com o Business Insider, centenas de funcionários serão demitidos da equipe de venda de publicidade do Google no Brasil. A notícia chega logo após a big tech começar o ano dispensando centenas de trabalhadores das divisões do Google Assistente, Pixel, Nest e Fitbit, além de sua equipe de realidade aumentada.

A newsletter “The Information”, no ano passado, já tinha avisado que os planos da empresa era demitir cerca de 30 mil funcionários em todo o globo, apenas do departamento de marketing, para investir mais em IA e machine learning.

Em janeiro de 2023, o Google demitiu em massa mais de 12 mil trabalhadores que afetaram mais as equipes de engenharia e produtos. À época, o CEO da Alphabet, controladora do Google, Sundar Pichai, justificava as demissões devido a “realidade macroeconômica difícil e distinta”. Dessa vez, no caso do Brasil, a bigtech não divulgou o número exato de demissões e nem as regiões que serão mais afetadas.

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