O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), já deu início aos testes com equipamentos para levar internet via satélite para áreas rurais com baixa conectividade do estado. A iniciativa é uma ação conjunta com a Telecomunicações Brasileiras S.A. – Telebras, vinculada ao Ministério das Comunicações.
Inicialmente, os testes ocorrem em dois locais urbanos para avaliar a funcionalidade do equipamento. Nesta quinta-feira (18), o quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Paraná, em Curitiba, recebeu o aparelho. Já hoje (19), os testes serão na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais. Com isso, também será possível a capacitação de policiais do setor de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade para manuseio e uso do equipamento.
“Iniciamos nesta semana os testes com equipamentos para conexão de internet via satélite para suprir a necessidade de áreas onde a conexão por fibra óptica, banda larga e dados móveis é mais difícil. Com o início na área urbana e expansão para regiões rurais vamos entender melhor as diferenças e mapear as possibilidades de avanços”, explica o secretário da Inovação, Marcelo Rangel.
Agora, foi dado o pontapé para a intensificação dos testes nas próximas semanas através de uma operação com drones da PM na região rural de Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, e com uma unidade fixa na Ilha de Medeiros, em Guaraqueçaba, no Litoral, em uma ação conjunta com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).
Haverá mais testes em áreas rurais entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, inclusive em regiões de serra ou de campo, para manuseio do equipamento e análise de resposta.
O T3SAT é utilizado para levar internet para as Terras Indígenas Yanomami nos estados do Amazonas e Roraima. Ele vem com uma antena e possibilita uma conexão com taxa de transmissão de download de 20 Mbps e de upload de 2 Mbps. Além disso, o aparelho conta com até oito horas de baterias em caso de falta de energia. O modem também possui Wi-Fi embarcado para conexão de aparelhos celulares e computadores.
Nos testes são usados drones conectados à rede para mensurar o impacto da velocidade da internet e alcance da conectividade. A ideia é entender as demandas específicas, que englobam desde o pequeno produtor rural até as empresas com tecnologias mais avançadas em seu maquinário, que necessitam de conectividade maior para a produção.