A OpenAI emitiu uma declaração em resposta ao processo movido pelo jornal New York Times. No comunicado, a empresa forneceu esclarecimentos detalhados sobre sua posição em relação à interação entre a tecnologia de inteligência artificial (IA) e o conteúdo jornalístico.
Na declaração, a OpenAI abordou especificamente a maneira como sua tecnologia de IA lida com informações e notícias. A empresa destacou sua abordagem ética e os protocolos rigorosos implementados para garantir que a inteligência artificial seja usada de maneira responsável e em conformidade com padrões éticos.
A OpenAI reiterou seu compromisso em colaborar com organizações de notícias e apoiar o ecossistema jornalístico em meio a uma declaração sobre a ação judicial movida pelo New York Times.
A empresa defendeu veementemente o uso de conteúdo publicamente disponível na internet como parte do treinamento de seus modelos de inteligência artificial (IA), argumentando que tal prática está em conformidade com o princípio do “uso justo”. Além disso, a OpenAI se comprometeu a oferecer um processo de opção de saída para veículos de comunicação que desejem excluir seu conteúdo da base de dados utilizada para treinar os modelos.
A startup manifestou surpresa e decepção diante da ação judicial, uma vez que as discussões prévias com o jornal haviam sido consideradas produtivas. Acrescentaram que o conteúdo do New York Times não desempenha um papel significativo no treinamento de seus modelos de IA.
Essa posição da OpenAI sugere que a empresa acredita que a controvérsia em torno do uso do conteúdo do NYT é infundada, dadas as negociações anteriores e a suposta limitada contribuição desse conteúdo para o desenvolvimento de suas tecnologias.
É importante destacar que a OpenAI está enfrentando desafios legais mais amplos, que incluem não apenas a ação movida pelo New York Times, mas também aquelas interpostas pelos autores Nicholas Basbanes e Nicholas Gage. Essas ações legais abordam questões relacionadas à legalidade e ética do uso de conteúdo protegido por direitos autorais para treinar modelos de inteligência artificial, lançando luz sobre dilemas legais emergentes no campo da IA e da propriedade intelectual.
A startuo ressaltou sua dedicação em trabalhar em conjunto com organizações de notícias e fortalecer o ecossistema jornalístico. Essas parcerias têm como objetivo implementar produtos de inteligência artificial que possam auxiliar repórteres e editores, realizar o treinamento de modelos de IA com base em conteúdo histórico e fornecer conteúdo em tempo real, atribuindo-o ao ChatGPT.
