21/11/2024

Projeto ROTA-x visa melhorar a conectividade com redes ópticas no Brasil

Proposta é preparar a infraestrutura para as novas gerações de redes ópticas, de transporte e acesso, e para suportar aplicações avançadas.

Por meio do projeto Redes Ópticas de Transporte, Acesso e xHaul do Futuro (ROTA-x), o CPQD, com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério das Comunicações, e da Finep, via levar conectividade de qualidade para parcelas da população ainda sem acesso (ou com acesso limitado) à internet.

Com duração de três anos, o projeto é parte do Plano de Aplicação de Recursos (PAR) do FUNTTEL no período 2023-2025, que tem um orçamento total previsto em R$ 12,1 milhões. A proposta é preparar a infraestrutura para as novas gerações de redes ópticas, de transporte e acesso, e para suportar aplicações avançadas, por exemplo, de Realidade Aumentada e Metaverso.

Com a realização de testes experimentais preliminares em laboratório, além do desenvolvimento de dispositivos ópticos e a validação (provas de conceito com operadoras e ISPs, o projeto quer comprovar a convergência entre redes ópticas e sem fio, focando em prover infraestrutura para 5G e futuramente 6G. Além disso, o projeto vai avaliar a integração de camada física e planos de controle com virtualização e elementos separados e interoperáveis, em redes criadas via software.

Rafael Figueiredo, da área de Soluções em Conectividade do CPQD, conta que “Na área de redes ópticas de transporte, o objetivo é desenvolver tecnologias para suportar enlaces de alta capacidade, alinhadas a padrões internacionais de aplicação, como 400ZR e 800ZR”.

“Para redes de acesso, serão desenvolvidas tecnologias para geração, multiplexação, transmissão e recepção de sinais ópticos em redes passivas com capacidade de, no mínimo, 50 Gbps”, acrescenta.

A expectativa é que o projeto leve melhoria na qualidade da infraestrutura de redes ópticas, com o aumento da capacidade e com uma transmissão e recepção de sinais de pelo menos 50 Gbps.

Para o usuário, uma rede neste sentido traria melhor qualidade de conexão em regiões fora dos grandes centros urbanos. Essas mudanças serão de extrema importância para o usuário, que terão melhor qualidade de conexão em regiões situadas fora dos grandes centros urbanos, que podem ser fundamentais para a oferta de novas aplicações, como telemedicina e EaD.

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