O programa Rede Amazônia +Conectada já deu início a primeira fase do projeto que visa fornecer conectividade, equipamentos e capacitação digital para pessoas com dificuldade ou falta de acesso à Internet e computadores. O pontapé foi dado com a entrega de kit com computador e acessórios (headphone e mouse sem fio) a 12 comunidades do município de Juruti, no Pará.
Além disso, o programa também vai disponibilizar formações digitais gratuitas para os participantes. Ou seja, aqueles que recebem o kit, tem acesso a uma página na qual pode fazer a inscrição em mais de 100 cursos nas áreas de letramento digital, educação, empregabilidade e empreendedorismo. Os cursos têm previsão de início em janeiro de 2024, sem número máximo de matrículas por casa.
“O Rede Amazônia +Conectada é um programa que está sendo desenvolvido há 3 anos. Ficamos muito felizes em ver o início da concretização deste trabalho. Isso está sendo possível graças ao time e aos parceiros locais, líderes e membros da comunidade que participam, além de outras organizações apoiadoras que estão conosco na realização deste sonho”, comentou Daniel Grynberg, diretor-executivo do Grupo +Unidos.
O programa Rede Amazônia +Conectada é apoiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e realizado pelo Grupo +Unidos, com a colaboração da Alcoa, apoio educacional da EBAC, Microsoft e Trench Rossi Watanabe e parceria institucional da Dell Technologies, Instituto Juruti Sustentável ( IJUS), J-Pal e Conecta Amazônia Ltda.
Os planos do programa são contemplar 500 casas até o final do projeto, e capacitar ao menos 2 mil pessoas com cursos de capacitação para o mercado de trabalho. Essas ações são de extrema importância para a região amazônica, ajudando os moradores a superarem algumas questões, ao oferecer oportunidades de educação por meio da inclusão digital, além de apoiar o desenvolvimento sustentável.
De acordo com um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a conexão à internet pode aumentar a renda de uma pessoa em até 20%. Além disso, um estudo do Banco Mundial mostrou que a internet pode ajudar a reduzir a pobreza em até 2,2%.
