02/11/2024

Sol vai levar internet 4G para produtores de algodão no MT

Cobertura móvel será feita por meio do ‘Projeto Algodão MT Conectado’, com a instalação de 123 torres até o fim de 2024.

A Sol, empresa brasileira de telecomunicação e IoT especializada no agronegócio, e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), anunciaram uma parceria que vai levar internet 4G para 70% das lavouras de algodão no Brasil, por meio do “Projeto Algodão MT Conectado”.

A expectativa é concluir o projeto até o fim de 2024, com a estimativa de instalar 123 torres com internet 4G e cobrir 1,2 milhão de hectares plantados com algodão. Na primeira fase, serão 37 torres, distribuídas nos seis Núcleos Regionais da AMPA.

Com a parceria, a empresa chegará a uma cobertura de 12 milhões de hectares, cerca de 15% de toda a área plantada do Brasil. Em números redondos, 50% dos equipamentos estão distribuídos pela região Centro-Oeste, outros 25% no Sudeste, ficando as regiões Sul e Norte com os 25% restantes.

Rodrigo Oliveira, CEO da Sol, explica que “É um projeto extremamente relevante porque estamos cobrindo a área produtiva de uma commodity de alto valor em um estado enorme. Podemos dizer que não é um projeto de conectividade, mas de transformação digital”.

“A tecnologia nas operações do campo é essencial para atingir maior produtividade e eficiência no futuro e a Sol está colocando isso em prática ao levar conectividade e digitalização ao agronegócio brasileiro”, afirma Oliveira.

Com o projeto será possível monitorar em tempo real as lavouras e garantir uma visão detalhada das condições do campo. “São incontáveis possibilidades de integração que ganharemos por meio da tecnologia no agronegócio”, afirma Décio Tocantins, diretor-executivo da AMPA.

De acordo com as companhias, o principal objetivo do projeto é viabilizar a adesão de novas tecnologias para gerar mais insights que favoreçam o cultivo. “A cobertura celular nas unidades possibilitará inovações como telemetria dos maquinários agrícolas, aplicações móveis online, monitoramento em tempo real da cultura e outras tecnologias que necessitem de comunicação via internet” afirmam.

O projeto ainda terá um impacto social nas fazendas, uma vez que empregam milhares de pessoas, gerando benefícios para diversas comunidades locais. Além disso, há um vasto potencial para interconectar várias máquinas, drones e dispositivos, gerando consideráveis benefícios econômicos para a população.

“De forma prática, possibilitaremos mais eficiência no uso de recursos e gestão de insumos. O monitoramento em tempo real das lavouras também evolui, o que permite uma visão detalhada das condições do campo e ajuda inclusive na mitigação de riscos. São incontáveis possibilidades de integração que ganharemos por meio da tecnologia no agronegócio”, afirma Décio Tocantins.

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