O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ministérios da Educação e das Comunicações, autorizou na semana passada o início da cotação para contratação de fornecedores de internet, rede interna e sistema fotovoltaico para as escolas que serão atendidas nas fases 2 e 3 do Aprender Conectado.
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a continuidade do projeto de conectividade de escolas públicas. As próximas fases 2 e 3 vão atender 5.107 escolas em 51 Municípios, em sete estados das regiões Norte e Nordeste do País (AC, AM, AP, BA, MA, PA e RR). A vistoria técnica já foi realizada em 99% das escolas, que irão receber internet banda larga e rede Wi-Fi em todo o ambiente escolar.
A cotação ou RFP (Request for Proposal) será lançada em breve, e será dirigida para provedores de conectividade terrestre, fornecedores de rede interna Wi-Fi e fornecedores de sistema fotovoltaico para atender escolas que não dispõem de rede elétrica.
O projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
Iniciado em novembro de 2022, o projeto piloto teve como principal objetivo mapear as dificuldades e entender o melhor caminho para levar a conectividade às escolas. Em agosto do último ano ele foi finalizado em 177 escolas públicas de ensino básico em dez municípios nas cinco regiões do País (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste). Todas as unidades receberam internet banda larga e rede Wi-Fi em todo o ambiente escolar e kits de informática.
Além de levar conectividade para as escolas públicas do país, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, o Aprender Conectado também garante conexão com internet banda larga e rede Wi-Fi, até nas unidades escolares que não possuem energia elétrica.