02/11/2024

Fundo gerido pela Trustee compra mais de 33 milhões ações da Oi (OIBR3)

De acordo com o comunicado, o negócio tem a intenção de contribuir para melhoria na estrutura administrativa da operadora.

Por meio de comunicado divulgado hoje (21), a Oi informou que um fundo gerido pela Trustee DTVM passou a deter 33.100.000 (trinta e três milhões e cem mil) ações ordinárias (OIBR3) da operadora, o que representa 5,14% do total dos papéis.

De acordo com o comunicado, o negócio tem a intenção de contribuir para melhoria na estrutura administrativa da Oi, que está em seu segundo processo de recuperação judicial, em uma ampla solução para o soerguimento da empresa em todo o território nacional.

Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento” da Oi, afirmou a Trustee em carta.

O negócio não altera a composição do controle ou especificamente a estrutura administrativa da Oi. Além disso, a Trustee DTVM ainda destaca que “não foram celebrados, pelo Fundo, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela operadora”.

Ainda afirma que não tem contratos ou acordos “que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários” emitidos pela Oi. O documento recebe a assinatura dos executivos Flavio Manuel Aguetoni e Arthur Martins de Figueiredo, parceiro do investidor Nelson Tanure, que inclusive é alvo de rumores de que ele esteja por trás dos aportes do fundo.

Nos últimos dias, as ações da operadora têm apresentando movimentações atípicas e disparando na bolsa. Hoje, por volta das 15h15, os papéis da tele dispararam 11,81%, a 1,42 real, ampliando a alta em fevereiro para cerca de 129%. O movimento mais forte nos papéis teve início no último dia 7.

No próximo dia 05 de março ocorrerá assembleia geral de credores (AGC) da Oi para deliberar sobre o plano de recuperação judicial da empresa.

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