Em breve, o Windows 11, a versão mais recente do sistema operacional da Microsoft, deixará de rodar computadores muito antigos. Embora alguns usuários ainda consigam burlar algumas exigências e instalar o software, a empresa está preparando uma modificação que vai acabar impedindo a instalação nesses CPUs desatualizados.
A próxima versão do Windows virá com alterações para o suporte de CPU Instruction Set Architecture (ISA), que vai possibilitar que computadores com mais de 15 anos sequer dêem boot no software. Ou seja, a versão 24H2 será a primeira a não inicializar mais em CPUs sem a instrução POPCNT (contagem de população), que em termos simples, ajuda na contagem de número de 1s dentro da representação binária.
Ao tentar instalar o Windows no computador, a versão atualizada vai solicitar do CPU um POPCNT, cuja tecnologia não possui em CPUs mais antigos, uma vez que essa instrução foi implementada somente em processadores do final da década de 2000 em diante, mais especificamente dos modelos primeira geração Intel Core e os modelos da AMD com arquitetura Barcelona. Com isso, os aparelhos que possuem, por exemplo, processador da Intel Core 2 Duo, não irão mais executar o Windows 11. Pelo menos, não de forma oficial.
A informação não foi oficialmente divulgada pela Microsoft, mas por Bob Pony, um entusiasta de tecnologia, que apresentou dados mostrando que a empresa fará da instrução “POPCNT” uma exigência na nova versão do sistema operacional.
A instrução já está presente no no Windows 11 desde a versão 25905, que coincide com o período em que o sistema parou de funcionar nesses computadores mais antigos. O que poderá mudar é a exigência dessa funcionalidade para instalar o software nos CPUs.
A Microsoft determina uma série de requisitos mínimos para que os usuários possam instalar o Windows 11 em um computador. Mas alguns ainda conseguem burlar esses atributos, e consegue rodar o software, mesmo com lentidão de forma geral e com menos recursos.
