No último dia 08 de fevereiro, os passageiros do voo HA-70, de Honolulu para Long Beach, na Califórnia, foram os primeiros a experimentar o novo serviço de internet de alta velocidade via satélite da Starlink. A parceria com a Hawaiian Airlines fez a companhia aérea ser a primeira a oferecer o serviço do empresário Elon Musk, em alguns de seus voos.
A internet foi disponibilizada de forma gratuita no voo operado por um Airbus A321neo, com registro N228HA. Os planos da companhia aérea é implantar gradualmente o serviço Starlink em suas aeronaves, começando pelos 18 A321 de sua frota, seguido pelos A330s e, por fim, pelos Boeing 787-9.
Desde abril de 2022 que a Hawaiian Airlines anunciou a intenção de disponibilizar o serviço de conectividade em sua frota de aeronaves. Outras companhias também estão visando planos semelhantes. Em uma entrevista, CEO da airBaltic, Martin Gauss, informou que seu projeto já está bem encaminhado e tem previsão de implementação em um curto período de tempo.
Em setembro do ano passado, a empresa norte-americana operadora de jatos executivos Flexjet anunciou a adoção do sistema de internet de banda larga via satélite, Starlink, em um Gulfstream G650. A Flexjet foi a primeira operadora mundial de jatos executivos a adotar o provedor de alta velocidade desenvolvido pela empresa de Elon Musk.
Seguindo o mesmo movimento também estão a Qatar Airways e ZipAir (uma nova subsidiária de baixo custo da Japan Airlines), que assinaram contrato com a Starlink. Além da JSX, uma transportadora aérea com a empresa de fretamento semiprivada JSX, que tem oferecido acesso à internet em voo através do Starlink desde 2023.
Atualmente, a Starlink conta com uma constelação composta por mais de cinco mil satélites, com o intuito de oferecer conectividade de alta velocidade em todo o mundo, inclusive em áreas remotas.
