Durante sua passagem pelo Mobile World Congress 2024 (MWC), a TIM anunciou uma série de novidades: uma delas é o uso da IA (Inteligência Artificial) e Machine Learning para impedir que falhas na rede sejam percebidas pelos consumidores. Para isso, a operadora anunciou a implantação da plataforma Accedian/Cisco, integrada pela NEC.
Com a plataforma, será possível monitorar, detectar, dar visibilidade e diagnosticar os problemas na infraestrutura de rede. O CTIO da TIM Brasil, Marco Di Constanzo, em entrevista ao portal Convergência Digital, explica que a indicação da raiz de um problema na rede ainda é muito manual. A ideia é automatizar por meio da Inteligência Artificial e do Machine Learning, e assegurar assertividade ao cliente.
“A plataforma vai nos dar monitoramento, visibilidade, capacidade de detecção e diagnóstico dos problemas em tempo real. Nós vamos sair de uma ação reativa – a que espera o problema para resolver- para uma postura proativa. Nós queremos prevenir antes que a falha aconteça, porque ela vai acontecer, mas vamos agir rápido, reduzir o tempo de correção e garantir a confiabilidade aos serviços”, destacou Constanzo.
A operadora quer centralizar o uso dessas tecnologias no negócio corporativo (B2B), onde estão o agronegócio, a logística, transporte e as concessionárias de rodovias. “Com a visibilidade da rede e com ações reativas nós aumentamos muito a nossa competitividade. Nós queremos reduzir o churn e aumentar a base do B2B“, diz o CTIO da TIM Brasil.
TIM e a IA (Inteligência Artificial)
A operadora tem aplicado a tecnologia para aprimorar e melhorar seus serviços. Em 2023, por meio de parceria com a Icaro Tech, IBM e Soul Machines, passou a usar IA para experiências interativas em suas lojas conceito. Em um espaço de Casa Conectada, os clientes e público em geral puderam conversar com a assistente virtual para tirar dúvidas diversas sobre o 5G.
No caso, a TIM integrou IBM Watson Assistant e da tecnologia de criação de pessoas digitais da Soul Machines, para o desenvolvimento da persona e dos diálogos. Ao unir as tecnologias da Microsoft com a IBM, a operadora humanizou a sua assistente virtual, usando um padrão de voz neural para deixar a simulação mais “humanizada“.
Além disso, o projeto trouxe uma parceria com time de consultoria da IBM e Interactive Media e possibilita ajustes de locução, velocidade, tom e pronúncia. Ele utiliza mais de 400 vozes em 140 idiomas no banco de dados.