A Telefônica Brasil S.A. (B3: VIVT3 | NYSE: VIV), que controla a Vivo no Brasil, compartilhou na noite desta terça-feira, 20, os resultados do último trimestre de 2023. Confira nesta matéria os maiores destaques dos dados do relatório da operadora.
Há novo número sobre os acessos móveis, dados recentes sobre o uso de fibra óptica, além de dados sobre os investimentos da operadora.
Vivo atinge 99 milhões de acessos móveis no trimestre
Um dos primeiros destaques é o número de clientes da operadora Vivo atingiu a marca de 113 milhões de acessos, sendo que 99 milhões desses são acessos móveis.
No último trimestre de 2023, houve um acréscimo de 1,4 milhão de acessos no segmento pós-pago, enquanto a taxa de perda de clientes, conhecida como churn, alcançou o menor índice da história da empresa, ficando em 0,97%.
Expansão de fibra óptica está em ritmo acelerado
O relatório afirma também que a expansão da rede de fibra óptica continuou em ritmo acelerado, com presença em 443 cidades, um aumento de 34 cidades em relação ao ano anterior.
Ao final de 2023, a Vivo havia alcançado 26,2 milhões de residências com cobertura de fibra, representando um crescimento de 12,4% em comparação ao ano anterior. No campo da fibra até a casa do cliente (FTTH), a Vivo reforçou sua posição de liderança, conectando 6,2 milhões de lares, um aumento de 12,6% em relação ao ano anterior.
Mais dados financeiros em destaque
A receita líquida da Vivo teve um crescimento significativo de 6,9% em relação ao ano anterior, mostrando um aumento robusto. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela receita proveniente dos serviços móveis, que teve um crescimento de 8,7% no mesmo período.
Além disso, a receita proveniente dos serviços fixos também apresentou uma tendência positiva, com um aumento de 3,5% em relação ao ano anterior. Destacam-se dentro desse segmento as receitas provenientes da fibra ótica (FTTH), que cresceram 16,5% em relação ao ano anterior, e as receitas provenientes de dados corporativos, tecnologia da informação e outros, que aumentaram 9,9% no mesmo período.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) também teve um crescimento significativo de 9,9% em relação ao ano anterior. A margem de EBITDA atingiu 42,5%, o que representa um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Segundo a companhia, esse aumento foi resultado do sólido desempenho das receitas principais, que cresceram 8,7% em relação ao ano anterior, e do controle de custos, que teve um aumento de 4,8% no trimestre. Esses números indicam uma performance financeira positiva da Vivo no período analisado.
Outro dado a ser destacado, é que de acordo com o relatório financeiro divulgado pela empresa, o Fluxo de Caixa Operacional atingiu a marca de R$ 12,358 bilhões, representando um aumento de 26,7% em relação ao ano anterior.
Esse crescimento expressivo foi acompanhado por uma margem operacional de 23,7%, que registrou um aumento de 3,4 pontos percentuais em relação à receita líquida. Os investimentos realizados pela empresa totalizaram R$ 8,960 bilhões, correspondendo a 17,2% das receitas, apesar de uma leve queda de 6,0% em comparação ao ano anterior.
O lucro líquido da Vivo também apresentou um crescimento significativo, alcançando a marca de R$ 5,029 bilhões em 2023, um aumento de 23,1% em relação ao ano anterior.
E quanto à remuneração dos acionistas, a empresa distribuiu um total de R$ 4,786 bilhões em 2023. Desse montante, R$ 2,471 bilhões foram destinados a juros sobre capital próprio, R$ 1,827 bilhões em forma de dividendos, e R$ 489 milhões foram utilizados em recompras de ações.
Para os próximos anos, a Vivo afirma que planeja manter uma política de distribuição de lucros aos acionistas, com a intenção de destinar um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social, no período de 2024 a 2026.