A Megatelecom, empresa de telecom e tecnologiaccom sede em Barueri (SP) e com mais de 25 anos de atuação no mercado, pode dar continuidade à compra de todas as ações da InterNexa Brasil, pois além do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também aprovou o negócio entre as empresas.
Com isso, a Mega entra em um novo mercado, o de redes de longa distância (backbones) de alta disponibilidade e densidade, usando a rede elétrica de transmissão, através de redes OPGW (cabos de aterramento óptico), e segue seu projeto de consolidação do mercado de operadoras B2B em território nacional, se tornando uma das maiores empresas de telecom exclusivamente B2B do Brasil.
Segundo o CEO da Mega, Carlos Eduardo Sedeh, o negócio é importante nos planos da empresa, que mira crescimento no segmento empresarial B2B. “A plataforma de rede e de pessoas que a InterNexa montou nos chamou a atenção. Entendemos que as redes de backbones, em locais estratégicos e com grande capacidade, em conjunto com a rede metropolitana da Mega, nos trarão ganhos de infraestrutura em uma plataforma única de fibra, capacidade, data centers, telefonia e TI”, conta.
Com a aquisição InterNexa Brasil, a Megatelecom vai expandir sua presença para os três estados do sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), mas também vai possibilitar a ampliação de sua rede na região sudeste, abrangendo os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A empresa vai se concentrar em cidades consideradas estratégicas no interior paulista, como Campinas e São José dos Campos.
“Estamos felizes em oferecer soluções personalizadas às empresas que buscam alinhar tecnologia com segurança. O mercado corporativo é a nossa vocação. Planejamos crescer nesse setor sem perder a entrega de um serviço e atendimento personalizados, do jeito que somente nós entregamos”, afirma Sedeh, em comunicado.
A empresa anunciou a aquisição da InterNexa Brasil em dezembro de 2023, e aguardava aprovação da Anatel, uma vez que já tinha recebido autorização do Cade. Na época do enunciado, Eduardo Sedeh pontuou que “empresas possuem valores estratégicos semelhantes, sobretudo no que diz respeito à prestação dos serviços, ao atendimento ao cliente e à relação com os funcionários“.