Na manhã desta segunda-feira, 25 de março, a reunião dos credores da Oi, chamada de Assembleia Geral de Credores (AGC), continuou as conversas que começaram no dia 5 de março.
Os trabalhos foram iniciados um pouco depois das 11h. Durante esse tempo, foi mostrada uma nova versão do documento em debate pelos credores. Você pode ver essa nova versão clicando aqui. Pouco depois do começo a reunião teve uma pausa, foi solicitado um período de três horas de intervalo, pelo CEO da Oi, que queria conversar com os credores.
Detalhes sobre a reunião
Antes porém, o CEO da Oi, Mateus Affonso Bandeira, destacou que a empresa avançou nas negociações com o TCU e que há um documento acordado entre as partes. Ele afirmou que a negociação alcançou termos satisfatórios para a empresa.
Diferentemente da assembleia anterior, onde a Oi solicitou mais tempo para negociar, desta vez a diretoria enfatizou a importância da aprovação do PRJ (Plano de Recuperação Judicial) no encontro atual.
Bandeira afirmou que a Oi acredita que os credores têm todas as condições para deliberar sobre o plano e que não há mais alternativas ou tempo para adiar a decisão, visando garantir a preservação da companhia.
“A Oi entende que não há mais alternativas e espaço para que os credores deliberem em outro dia, visando garantir a preservação da companhia”.
Pronunciamento da Anatel
Antes da pausa solicitada pela Oi, a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, se manifestou sobre o assunto através de Rodrigo Vieitas Sarruf de Almeida, gerente Regional da Agência nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Sarruf afirmou que a negociação no TCU foi concluída e agora aguarda aprovações internas dentro de 15 dias. Depois, seguirá para o TCU para finalizar o procedimento do TCU Consenso, dependendo das recomendações do órgão. Veja a fala completa abaixo:
“A negociação no âmbito do TCU chegou a termo. Destaca-se que as partes envolvidas empreenderam grandes esforços para alcançar os melhores termos possíveis, e agora será submetida à governança dos agentes envolvidos no acordo, para aprovações internas, no prazo comum de 15 dias, a partir de quando retoma o curso no TCU, com participação do MPTCU e envio ao relator designado e órgão colegiado de decisão, do que dependerá a finalização do procedimento do TCU Consenso, a permitir, juntamente com implementação de condições ajustadas e as eventualmente recomendadas pelo TCU, a efetivação do acordo propriamente”.
A reunião estava marcada para ser retomada após às 14h desta segunda-feira, 25.