Na noite desta quarta-feira (13), por meio da Fato Relevante, a Oi (OIBR3;OIBR4) informou que recebeu um prazo adicional da B3, bolsa de valores brasileira, para realizar medidas visando o enquadramento da cotação das suas ações em valor igual ou superior a R$ 1.
A empresa entrou com pedido para prorrogar o prazo originalmente concebido pela B3. Para a solicitação, a Oi usou como justificativa os eventos recentes envolvendo a tele, “principalmente o protocolo de uma nova versão do Plano de Recuperação Judicial, divulgado em 06 de fevereiro de 2024, e a convocação de Assembleia Geral de Credores para deliberar sobre o Plano”, diz em comunicado.
Com isso, a bolsa de valores brasileira concordou com o deferimento parcial do pleito, permitindo mais um mês para o início da tomada das medidas. A Oi também solicitou suspensao da obrigação, mas a B3 não aceitou. Com isso, a operadora deve tomar medidas de enquadramento até 30 de abril de 2024.
Diante disso, para atender à exigência da B3, a Oi informou que será submetida ao seu Conselho de Administração proposta de grupamento das suas ações ordinárias e preferenciais, em fator a ser avaliado, para deliberação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária, a ser convocada e realizada em conjunto com sua Assembleia Geral Ordinária, em 29 de abril de 2024.
De acordo com o Regulamento de Emissores da B3, as ações na Bolsa de Valores não podem ser negociadas a menos de R$ 1 (penny stock), uma vez que elas devem ser mantidas com valor igual ou superior a 1 real. Isso porque boa parte das empresas com penny stocks estão passando por problemas e podem fechar as portas e essas ações são de alto risco.
A OIBR4 chegou a ficar próximo dos R$ 3 recentemente, com um rali inesperado, impulsionado pelo aumento da participação acionária da Trustee. No fechamento de mercado desta quarta-feira, as ações ordinárias da Oi encerraram cotadas a R$ 0,81. Já as ações preferenciais estão valendo R$ 1,96.