Na cidade de Campinas, localizada no estado de São Paulo, a Polícia Federal fez uma operação na manhã desta terça-feira, 26 de março. A operação, chamada de Frequência Negativa II, visa reprimir crimes relacionados às telecomunicações que estão sendo cometidos através do funcionamento de duas rádios clandestinas.
Para executar a operação, foram emitidos três mandados de busca e apreensão pela Justiça Federal. Esses mandados estão sendo executados em duas cidades: Campinas, onde está sendo cumprido um mandado, e Indaiatuba, onde estão sendo cumpridos os outros dois mandados. Ambas as cidades estão localizadas no interior do estado de São Paulo.
As investigações que levaram à emissão dos mandados são uma parte crucial de uma colaboração entre a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações.
Esse esforço conjunto teve início no ano de 2023 e tem como objetivo principal reprimir e combater as atividades ilegais relacionadas à operação de radiofrequência não autorizada. Em outras palavras, essas instituições estão trabalhando em conjunto para identificar, investigar e tomar medidas legais contra qualquer pessoa ou entidade envolvida em atividades que violem as regulamentações e normas estabelecidas para o uso adequado do espectro eletromagnético.
Isso inclui, mas não se limita a, emissões de rádio clandestinas, operação de equipamentos de telecomunicações sem licença e outras formas de interferência não autorizada no espaço de frequência designado.
Na etapa inicial da operação conduzida em janeiro, foram identificados problemas de interferência na faixa de frequência essencial para as comunicações entre os controladores de solo e as aeronaves em voo no Aeroporto Internacional de Viracopos.
Isso significava que a operação das rádios utilizadas naquela época estava causando interferências prejudiciais nesses sistemas de comunicação críticos para a segurança das operações aéreas.
Agora, na operação atual, existe a preocupação de que as rádios que estão sendo alvo da fiscalização possam gerar as mesmas interferências, impactando negativamente a segurança e a eficiência das operações aéreas.
Em relação às penalidades para o crime de prática clandestina de atividades de telecomunicações, é importante ressaltar que a legislação prevê punições severas para esses atos ilícitos. A pena estabelecida pode chegar até quatro anos de prisão.