Em março, a tomada de subsídio nº 25 sobre a regulação do roaming no Brasil foi concluída. Esta consulta recebeu atenção relevante das operadoras nacionais, regionais e MVNOs. A Claro propôs um aumento no preço de referência do gigabyte de tráfego em roaming nacional para R$ 5, em comparação com os R$ 2,2 praticados em uma oferta pública recente realizada pela empresa como parte da compra da Oi Móvel.
É importante ressaltar que esses valores se referem à cobrança entre as operadoras, não aos preços finais para os consumidores.
A Claro afirma que realizou uma análise econômica do consumo de dados em roaming nacional, levando em conta diversos parâmetros, como padrões de tráfego e número de usuários. Com base nessa análise, determinou um preço ideal próximo a R$ 5 por Gigabyte trafegado.
A empresa argumenta que qualquer nova regulação sobre o assunto deve considerar os custos das prestadoras que cedem a infraestrutura de rede, incluindo investimentos, operação e manutenção.
A operadora também propõe aprimoramentos no roaming para melhorar a qualidade em áreas urbanas pequenas. Eles sugerem um plano nacional para revisar os modelos operacionais de compartilhamento, como RAN Sharing e Roaming, visando oferecer uma experiência de uso superior.
Além disso, recomendam o upgrade tecnológico para 4G em áreas com apenas 3G, para garantir uma experiência consistente aos usuários. A empresa também sugere estabelecer requisitos claros para conectividade e experiência do cliente durante o roaming.
Por fim, a companhia propõe uma flexibilização do processo de compartilhamento de infraestrutura de torres de celular, visando melhorar a cobertura nas rodovias. Eles destacam a importância de uma abordagem ágil e menos burocrática para obter aprovações e implementar as mudanças necessárias.
Enquanto isso, o roaming é sugerido como uma alternativa de baixo custo e rápida implementação. A empresa enfatiza a necessidade de uma colaboração entre os órgãos governamentais responsáveis pela gestão das estradas, sugerindo ações de integração com agências reguladoras e administradoras de rodovias.
Além disso, eles mencionam que políticas públicas de incentivo, convênios com empresas, parcerias comerciais e flexibilização das leis de construção de novas infraestruturas podem viabilizar economicamente a expansão da cobertura nas estradas.