Recentemente, o Disney Plus implementou medidas para limitar o compartilhamento de senhas entre usuários. Esta ação visa controlar o acesso não autorizado à plataforma de streaming. Consequentemente, foi especulado que em um futuro próximo alguns usuários poderão ser confrontados com a necessidade de adquirir suas próprias assinaturas individuais para continuar utilizando os serviços oferecidos pela plataforma.
Essa medida representa uma estratégia para garantir que cada usuário contribua financeiramente pelo acesso aos conteúdos disponibilizados pelo Disney Plus, em vez de dependerem exclusivamente do compartilhamento de contas.
O CEO da Disney, Bob Iger, revelou em entrevista à CNBC que a empresa planeja implementar a cobrança de compartilhamento de senhas a partir de junho em “alguns países e mercados”.
A mudança afetará todos os assinantes do serviço a partir de setembro. As regras anti-compartilhamento de senha da Disney já estão em vigor para novos assinantes desde 25 de janeiro e para os usuários existentes desde 14 de março.
Em fevereiro, o diretor financeiro da Disney, Hugh Johnston, confirmou que assinantes identificados como “suspeitos de compartilhamento indevido” receberão um aviso para adquirir uma nova assinatura a partir de junho.
Além disso, os assinantes terão a opção de adicionar membros que vivem em outros endereços mediante o pagamento de uma “taxa adicional”, cujo valor ainda não foi divulgado. Essa medida segue a tendência iniciada pela Netflix, que foi o primeiro serviço a cobrar pelo compartilhamento de senhas em 2023.
Vale lembrar que essa mudança precede a reformulação de visão da companhia sobre streaming. Lá fora o Disney+ e Hulu se fundiram, enquanto aqui a fusão do Disney+ será com o Star+.
O CEO destacou a necessidade de aumentar o engajamento e reduzir a rotatividade. A empresa também planeja unificar as identidades dos usuários para controlar o compartilhamento de contas.
“Temos que aumentar o engajamento. Precisamos de ferramentas para reduzir a rotatividade e criar mais aderência (…) conhecer melhor nossos clientes”.