A Meta revelou seu novo chip de IA, o MTIA, prometendo melhorias importantes em velocidade e eficiência para processar modelos de IA. Essa tecnologia é focada no treinamento de algoritmos de classificação e recomendação, visando revolucionar as capacidades de processamento da empresa.
A Meta destacou a relevância do MTIA em sua estratégia de melhoria contínua da infraestrutura que suporta seus serviços baseados em IA. Esses novos chips foram desenvolvidos para se integrarem harmoniosamente à infraestrutura já existente da Meta, enquanto também estão preparados para receber futuras atualizações em GPUs. Essa abordagem está alinhada com a visão da empresa de impulsionar a inovação por meio da IA, garantindo que sua tecnologia esteja sempre à frente das demandas do mercado.
A companhia anunciou a primeira versão do MTIA em maio de 2023, com foco em datacenters. Contrariando as expectativas, os dois modelos do MTIA estão agora em produção, antes do previsto para 2025.
Atualmente, o MTIA está voltado para o treinamento de algoritmos de ranqueamento e recomendação. No entanto, a Meta tem planos de ampliar as capacidades desses chips para abranger o treinamento de IA generativa, como seus modelos de linguagem, como o Llama. Isso sugere uma evolução futura do MTIA para lidar com tarefas mais complexas e diversas dentro do campo da inteligência artificial.
De acordo com informações adicionais da Meta, o novo chip MTIA traz melhorias significativas em relação à sua versão anterior. Agora, ele conta com 256MB de memória on-chip, operando a uma velocidade de 1,3GHz, em comparação com os 128MB e 800GHz do MTIA v1. Testes preliminares conduzidos pela Meta mostraram um aumento de três vezes no desempenho em diferentes modelos, sinalizando um avanço substancial nas capacidades de processamento do chip.
A Meta anunciou seu investimento em chips de IA personalizados, seguindo uma tendência de grandes empresas de tecnologia. Isso reflete a crescente demanda por poder de computação devido ao aumento de aplicativos de IA. Empresas como Google, Microsoft e Amazon também desenvolveram seus próprios chips, competindo com a líder do setor, NVIDIA.