14/11/2024

Preocupados com a Oi, sindicatos procuram o Ministério do Trabalho (MTE)

Entidades sindicais também já conversam com a Anatel sobre a questão da empresa, que está em seu segundo processo de recuperação judicial.

A situação da Oi continua preocupando as federações de trabalhadores Fitratelp, Livre e Fenattel, que já se reuniram com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, e agora foram até o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tratar da funcionalidade operacional da empresa, que se encontra em seu segundo processo de recuperação judicial.

Divulgação/MTE

A reunião ocorreu com o secretário-executivo do MTE, Francisco Macena, e os representantes da entidade sindical: Lula Torres e Brígido Ramos, da FITRATELP, Divino e Alessandro Torres, da FENATTEL. Eles apresentaram suas preocupações sobre a Oi, como a preservação dos empregos dos trabalhadores, a continuidade da empresa, dos serviços oferecidos aos clientes e a universalização dos serviços de telecomunicações nas escolas.

Para as federações, o encontro foi positivo, uma vez que o secretário se apresentou também preocupado com a questão da Oi, e se comprometeu a levar as questões pontuadas para o ministro Luiz Marinho, com destaque para o risco ao emprego de milhares de funcionários. Eles afirmaram que também vão levar novas articulações serão feitas pelas junto aos órgãos do Governo Federal visando buscar a melhor alternativa para essa situação.

Além disso, as as federações ainda se apresentaram contra o fatiamento e a venda da ClientCo, que faz parte do plano de reestruturação da Oi, afirmando que causaria “a total destruição da empresa“, e defendem o processo de intervenção que está em andamento na Anatel.

Quando se encontrou com a Anatel, em meados de março, a Fitratelp, Livre e Fenattel, apresentaram preocupação especial com os 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos da empresa. “Na oportunidade, as federações além de agradecer a cordialidade e presteza do atendimento do presidente da Anatel, manifestaram as suas preocupações com a continuidade da empresa Oi e dos respectivos empregos diretos e indiretos, além de aprovarem o processo de intervenção em andamento na referida agência“, informam as entidades, em nota, na época.

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