Na última quarta-feira (22/05), Artur Coimbra, conselheiro diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), marcou presença no Fórum 6G Global Summit, realizado em Londres. Este evento foi dedicado à discussão das expectativas e necessidades para a próxima geração de redes móveis, conhecida como 6G.
Entre os principais tópicos abordados estavam as aplicações da Inteligência Artificial (IA) no gerenciamento de redes heterogêneas, a padronização global dessas tecnologias, bem como aspectos relacionados à tecnologia imersiva, sensoriamento, segurança cibernética e demanda por espectro de frequência. O evento representou uma oportunidade crucial para especialistas e líderes do setor compartilharem insights e traçarem diretrizes para o desenvolvimento futuro das redes de comunicação móvel.
Em sua declaração, Coimbra abordou o processo do leilão do espectro 5G no Brasil, enfatizando a estratégia de reinvestir a maior parte dos recursos arrecadados em melhorias para o setor.
Ele destacou a importância da interoperabilidade entre redes que utilizam tecnologias distintas, citando especificamente os testes em andamento no país com a tecnologia D2D (direct-to-device) por meio de um ambiente regulatório experimental conhecido como sandbox.
Coimbra também sublinhou a relevância da integração entre essas diferentes redes para facilitar a comunicação em regiões fronteiriças, ressaltando assim a necessidade de uma abordagem colaborativa e abrangente para o avanço da conectividade.
Finalmente, o conselheiro ressaltou a significância da comunicação por satélite em regiões onde as infraestruturas de redes terrestres não são acessíveis. Esse meio de comunicação via satélite desempenha um papel crucial ao garantir a conectividade em locais remotos ou de difícil acesso, onde as opções tradicionais de comunicação, como cabos de fibra óptica ou torres de celular, são impraticáveis.
Essa tecnologia permite a transmissão de dados, voz e vídeo, facilitando a comunicação em áreas geograficamente desafiadoras ou em situações emergenciais, como desastres naturais. Assim, a comunicação via satélite é uma ferramenta vital para garantir a conectividade global e a prestação eficiente de serviços em todo o mundo.