A Alphabet, empresa-mãe do Google, está enfrentando uma ação judicial coletiva no Reino Unido que a acusa de abuso de poder no mercado de publicidade online. A empresa solicitou a um tribunal em Londres que impeça o prosseguimento dessa ação.
O processo busca compensações de até 13,6 bilhões de libras (equivalente a 16,9 bilhões de dólares) em nome de editores de sites e aplicativos com base no Reino Unido. Esses editores alegam ter sofrido perdas devido ao que consideram ser práticas comerciais anticompetitivas por parte do Google.
Este caso é apenas o mais recente de uma série de litígios que têm chamado a atenção para as práticas comerciais da gigante das buscas.
Os representantes legais que estão à frente da ação coletiva dirigiram-se ao Tribunal de Apelação da Concorrência com o pedido de que o caso seja oficialmente reconhecido para avançar em direção a um julgamento. Essa solicitação foi feita no início de uma audiência que está programada para durar três dias e teve início nesta quarta-feira.
O Google contestou a acusação, argumentando que era incoerente, ou seja, que ela carecia de consistência ao não detalhar como a conduta supostamente anticompetitiva teria prejudicado os editores envolvidos.
Nos documentos legais submetidos ao Tribunal de Apelação da Concorrência, os advogados da empresa afirmaram de forma enfática que negam as alegações fundamentais feitas contra ela. Eles argumentam que o Google teve um impacto altamente positivo no setor de tecnologia de anúncios, promovendo a competição de forma vigorosa: “O impacto do Google no setor de tecnologia de anúncios tem sido extremamente pró-competitivo.”