O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Samsung Electronics tomou a decisão de iniciar uma greve nesta quarta-feira, 29 de maio. Esta é a primeira vez que a gigante sul-coreana enfrenta uma greve desde sua criação em 1969.
O sindicato em questão é o maior dentro da empresa, abrangendo aproximadamente 28 mil trabalhadores na Coreia do Sul. Isso equivale a mais de um quinto de toda a força de trabalho da Samsung no país.
Agendada para 7 de junho, essa possível greve é uma resposta a alegações de perseguição sindical e negligência da empresa para com os trabalhadores. O sindicato demanda um aumento salarial de 6,5% e um bônus atrelado aos lucros da Samsung.
Apesar das negociações em curso desde o início de 2024, nenhum acordo foi alcançado até agora. Analistas alertam que uma greve em larga escala pode impactar a produção de chips, smartphones e TVs da Samsung, afetando as cadeias globais de suprimentos eletrônicos.
A representação sindical na Samsung foi permitida apenas em 2020, e a empresa enfrentou escrutínio público após seu presidente, Jay Y. Lee, ser processado por manipulação de mercado e suborno, embora tenha sido absolvido em fevereiro de 2024.
O sindicato dos trabalhadores da Samsung Electronics está planejando um protesto de um dia para 7 de junho, no qual os membros são solicitados a usar suas licenças remuneradas. Este protesto é uma forma de pressionar por suas demandas, que incluem um aumento salarial de 6,5% e um bônus ligado aos lucros da empresa.
Embora a greve de um dia esteja confirmada, o sindicato também deixou em aberto a possibilidade de uma greve em larga escala no futuro, caso suas reivindicações não sejam atendidas. Enquanto isso, a Samsung afirmou que continuará as negociações com o sindicato, embora até o momento não tenha havido um acordo.
Desde o início de 2024, a Samsung Electronics está em negociações com o sindicato sobre salários, porém, ainda não houve um acordo. O sindicato busca um aumento salarial de 6,5% e um bônus ligado aos lucros da empresa. A Samsung é líder global na fabricação de chips, smartphones e televisores, e analistas advertem que uma greve em larga escala poderia afetar a produção de chips e influenciar as cadeias de suprimentos eletrônicos em todo o mundo.
Até 2020, a Samsung Electronics, líder do conglomerado sul-coreano Samsung Group, não permitia representação sindical para seus trabalhadores. Durante a pandemia, enfrentou escrutínio público quando o presidente Jay Y. Lee foi processado por manipulação de mercado e suborno. Ele foi absolvido pela Justiça da Coreia do Sul em fevereiro.