O programa Celular Seguro está expandindo sua rede de parceiros para aumentar a segurança dos usuários. Nesta quarta-feira (5), o Nubank, com cerca de 92 milhões de clientes no Brasil, iniciou a integração com a ferramenta, desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com Febraban e Anatel.
Após a conclusão da adesão, o Nubank bloqueará cartões virtuais e desconectará usuários do aplicativo quando um alerta for emitido por um cidadão cadastrado no Celular Seguro.
Segundo Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do MJSP, objetivo é alcançar os clientes do Nubank e integrá-los ao Celular Seguro, ampliando o alcance e a segurança da ferramenta.
“Nosso objetivo é alcançar efetivamente as dezenas de milhões de clientes do Nubank, que poderão se integrar à rede do Celular Seguro. Estamos trabalhando para ampliar o alcance da ferramenta, corrigindo erros e ampliando a segurança oferecida por ela”.
A Chief Legal Officer do Nubank, Elita Ariaz, afirmou que a instituição apoia iniciativas que aumentem a segurança dos clientes, como o Celular Seguro, que será uma camada adicional de proteção contra roubos e furtos. A reunião contou com a presença de Solange Berto, Subsecretária de Tecnologia da Informação e Comunicação do MJSP; José Rocha, Coordenador-Geral de Planejamento, Inovação e Integração de Soluções para Segurança Pública do MJSP; e representantes do Nubank, incluindo Eduardo Lopes, diretor global de Políticas Públicas; Marília Monteiro, gerente de Políticas Públicas; e Felipe Lourenço, especialista em Políticas Públicas.
O Nubank será a 13ª instituição a aderir ao programa Celular Seguro. Atualmente, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos participantes que bloqueiam acessos a contas via aplicativo a partir de alertas incluem Pan, Inter, Sicoob, Caixa, BTG Pactual, XP Investimentos, Santander, Safra, Banco do Brasil, Itaú, Sicredi e Bradesco.
Quando um usuário do Celular Seguro emite um alerta, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados, prevenindo o uso para clonar WhatsApp e redes sociais. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também bloqueia o aparelho através do IMEI, identificador único de cada telefone móvel.