A Claro Chile, pertecente ao grupo América Móvil, foi a vencedora do segundo leilão de 5G ao arrematar os cinco blocos de 10 MHz, e se tornará a quarta operadora a oferecer o serviço no país chileno. Para conquistar os lotes, a empresa propôs um montante total de 83,5 bilhões de pesos chilenos, com garantia de 45 bilhões de pesos.
O inédito deste certame é que obriga os operadores a contar com um core standalone, assim como feito no Brasil. Ou seja, o Chile é o segundo país da América Latina a apostar no SA. Com o leilão, o país quer reordenar o seu espectro, ajustando-se aos limites que o país tem para o uso por operadora.
No leilão foram arrecadados aproximadamente US$ 90 milhões para o estado do Chile, Durante a licitação, as empresas Claro e Entel competiram pelos cinco blocos de espectro da banda de 3,5 GHz. Como vencedora, a operadora agora terá que cobrir 100 novas localidades e 1.500 km de estradas.
O ministro dos Transportes e Telecomunicações do Chile, Juan Carlos Muñoz, contou que o certame possui contraprestações que melhorarão a qualidade de vida das pessoas, como a iluminação de 1.500 quilômetros de estradas e a cobertura obrigatória para assegurar uma maior conectividade em diversas zonas do país.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado deste leilão e cumpre o objetivo de ter uma operadora adicional no espectro 5G”, declarou o ministro.
Já o subsecretário de Telecomunicações (Subtel), Claudio Araya, destacou a competitividade e o atrativo do mercado chileno de telecomunicações em relação aos demais países da região. “Haverá um investimento significativo por parte do licitante vencedor”, disse.
Com a finalização do certame, o governo chileno reafirma seu compromisso com a modernização e a expansão das redes de telecomunicações, assegurando que os benefícios da tecnologia 5G cheguem a todos os cantos do país, em linha com as metas do Plano Brecha Digital Zero.
No Chile, WOM, Telefónica Movistar e Entel oferecem serviços 5G, após arrematarem 50 Hz cada na faixa de 3,5 GHz em leilão realizado em fevereiro de 2021, por 32 bilhões, 117 bilhões e 100 bilhões de pesos, respectivamente. As operadoras também possuem licenças na faixa de 26 MHz.
