22/12/2024

Comunidades quilombolas do Pará recebem computadores do Governo

Ação foi feita por meio do Ministério das Comunicações dentro do programa de inclusão digital para comunidades afastadas.

O Ministério das Comunicações continua com a meta de incluir digitalmente todos os brasileiros, especialmente os que vivem em áreas isoladas. Recentemente, a comunidade quilombola de Abacatal/Aurá, em Ananindeua, recebeu 10 computadores para facilitar o acesso a serviços públicos e apoiar a educação das crianças locais.

Nesta segunda-feira (24), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a importância da iniciativa durante a semana de entregas de computadores para comunidades rurais, quilombolas e extrativistas, afirmando que o objetivo é garantir acesso à internet para todos os brasileiros, de norte a sul do país.

“Temos uma semana de entregas de computadores para inclusão digital em áreas rurais, quilombolas e extrativistas. São entregas que significam muito para nós e para quem será beneficiado. Não vamos parar. Nossa realização é ver todos, de norte a sul do Brasil, com acesso à internet”.

O território quilombola do Abacatal, existente desde 1710, abriga cerca de 180 famílias em 318 hectares. Suas origens remontam aos engenhos de cana-de-açúcar próximos a Belém e aos rios Guamá, Bujaru, Acará e Moju.

Computadores doados pelo Ministério das Comunicações foram instalados no Centro de Acolhimento de Cultura Quilombola, um projeto coordenado por educadoras descendentes do quilombo.

O projeto, coordenado por Turi Omonibo, moradora do CAC Quilombola, é um espaço de convivência que promove a cultura e fortalece o território através da contação de histórias e outras atividades culturais, destacando a resistência e luta do povo quilombola.

“O projeto é um espaço de convivência e fortalecimento da cultura em geral, de forma lúdica e focado em formar, defender e fortalecer o território, através da contação de história e da cultura em geral, mostrando toda a potência que é ser pertencente a um povo de resistência e luta”, explicou Turi.

A comunidade quilombola do Abacatal também desenvolve diversos projetos, incluindo criação de pequenos e médios animais (galinha, peixe, porco), segurança alimentar e nutricional, horta na escola, horta orgânica irrigada, unidades demonstrativas de mandioca e açaí irrigado, mandala de espécies medicinais, grupo de mulheres Saberes do Quilombo com participação na Feira Itinerante da Emater e diagnóstico rural participativo (DRP).

ViaMCom
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