A Gerdau, produtora brasileira de aço, implementou uma rede privativa 5G em sua maior unidade, localizada em Ouro Branco (MG), em parceria com a Embratel. Essa iniciativa criou uma infraestrutura digital avançada, cobrindo mais de 8.300.000 m², e desenvolveu um backbone de TI para digitalizar e automatizar as operações. A rede privativa LTE 4G/5G na planta agora possui uma capacidade combinada de 4,8 Gbps.
Marcelo Teixeira, diretor industrial da Gerdau em Ouro Branco, ressalta que a unidade é a primeira na América Latina a usar a quinta geração da internet móvel no setor do aço. Essa tecnologia permitirá à Gerdau avançar na indústria 4.0, aprimorando a automação, produtividade, flexibilidade, visibilidade, rastreabilidade, uso de dados e segurança nos processos de planejamento, produção e logística.
“Essa estrutura de tecnologia vai permitir à Gerdau acelerar em Ouro Branco a implementação dos conceitos da indústria 4.0, alavancando automatização, produtividade, flexibilidade, visibilidade, rastreabilidade, uso de dados e segurança nos processos, incluindo planejamento, produção e logística da Gerdau”.
Em seus 38 anos, a unidade produtora de aços longos e planos se modernizou e se tornou uma referência tecnológica na indústria 4.0 no Brasil. A Gerdau planeja aumentar investimentos em tecnologias avançadas como veículos autônomos, gêmeos digitais, Internet das Coisas e Inteligência Artificial.
Gustavo França, diretor global de Tecnologia da Informação e Digital da Gerdau, afirma que a rede 5G impulsionará a digitalização e as operações da empresa. Já foram disponibilizados 500 chips para tornar a unidade mais segura, produtiva e eficiente. Exemplos incluem o monitoramento em tempo real de ativos, maior conectividade no almoxarifado e pátios de expedição, melhorando a logística e agilizando processos de armazenamento e distribuição, além do uso de câmeras de vídeo analytics para acompanhar a produção.
“Cerca de 500 chips já foram disponibilizados para permitir que a unidade esteja ainda mais segura, produtiva e eficiente. São vários exemplos positivos que ilustram como esta tecnologia já está sendo explorada pela operação. Por exemplo, o monitoramento de ativos, que possibilita a coleta de dados em tempo real, o aumento da conectividade do almoxarifado e dos pátios de expedição de produtos, nos permitindo melhorar significativamente a eficiência logística, agilizando processos de armazenamento e distribuição, além do uso de câmeras de vídeo analytics, apoiando no acompanhamento da produção”.
A França destaca que a unidade possui um avançado Centro de Monitoramento, onde os principais ativos e equipamentos estratégicos das usinas no Brasil são acompanhados com modelos de Inteligência Artificial para prever e prevenir possíveis problemas. A rede instalada é crucial para suportar essas atividades e expandir novas iniciativas, aumentando a disponibilidade e o alcance do monitoramento. Em 2024, o uso dessas tecnologias será ampliado em Ouro Branco e outras unidades da Gerdau no Brasil.
Segundo a Embratel, o projeto segue altos padrões de segurança, com cada máquina conectada recebendo um SIMCard exclusivo para acessar a rede, permitindo a autenticação automática sem senhas. Esta medida é fundamental para proteger os dispositivos contra ameaças cibernéticas, especialmente os equipamentos críticos que podem representar riscos aos colaboradores em caso de perda de controle.
A Embratel criou uma infraestrutura inovadora que facilita a evolução tecnológica contínua da Gerdau, conforme afirma Gustavo Silbert, Diretor-Executivo da Embratel. Além dos dispositivos já conectados à rede privativa, novos equipamentos estão em fase de homologação. Silbert destaca que este projeto representa a maior rede privativa de uma empresa na América Latina. A Embratel está comprometida em apoiar os próximos passos da digitalização da Gerdau, colaborando para o desenvolvimento e aprimoramento dos casos de uso.