27/06/2024

Inclusão Digital: MCom doa computadores para áreas remotas do Pará

Receberam os equipamentos mulheres extrativistas e ribeirinhas da Ilha do Combú e quilombolas produtores de açaí e castanha de Abaetetuba.

Nesta terça-feira (26), o Ministério das Comunicações (MCom) realizou a entrega de computadores para mulheres ribeirinhas que integram a Associação Extrativista (AME), localizada na Ilha do Combú, uma área remota do Pará. Ainda seguindo o objetivo de promover inclusão digital, a pasta doou computadores para outra região remota do estado.

Foto: Shizuo Alves/MCom

Na Ilha do Combú, os equipamentos foram alocados em um espaço que vai auxiliar crianças e jovens ribeirinhos, evitando o deslocamento para os grandes centros para pesquisas e trabalhos escolares.

Iracema dos Santos, vice-presidente AME e extrativista, conta que “Eles vão capacitar a comunidade. Pais e jovens não sabem dominar um computador. Queremos usar para pesquisas e estudos. Muitos não conseguem ir para as cidades para fazer cursos. Muitos não têm nada para estudar em casa”.

Os computadores também serão usados para um projeto que promove o protagonismo das mulheres. São extrativistas cuja atividade garante profissionalização e perspectiva de rentabilidade.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destaca a diferença que a tecnologia faz para as pessoas dessas áreas afastadas. “A tecnologia faz toda a diferença para aquelas pessoas que mais precisam. Temos que levar inclusão digital para elas. Essa entrega foi feita para mulheres guerreiras, que tiram da terra, das plantas, produtos comercializados que são verdadeiros benefícios para a população. Não há distância e não há obstáculo para um governo federal que quer todos os brasileiros com acesso ao mundo digital”.

A outra região remota do Pará beneficiada com computador fica no município de Abaetetuba. O equipamento foi entregue nesta quinta-feira (27) à Associação Quilombola do Baixo Caeté Laranjituba e África, que está localizada em meio à Floresta Amazônica, a aproximadamente 90km da capital paraense.

Maria Socorro Batista, membro da Associação Quilombola do Baixo Caeté, comemora o recebimento do computador. “Com o computador, nós agora vamos ter divulgar o que a gente faz no quilombo e ajudar nossas crianças que vivem distante da cidade, onde ficam as escolas”.

“Essa é uma doação que nos motiva e nos dá muita alegria. Entregar computador para quem nunca teve contato com um equipamento e que agora pode usar e aprender. Nunca é tarde para o aprendizado e vamos seguir com a construção de pontos de inclusão digital nas áreas mais remotas deste país”, afirmou Juscelino Filho.

ViaMCom
FonteMcom
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