Nesta terça-feira (16), a Claro divulgou o seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre de 2024, onde reportou uma receita líquida de R$ 12,1 bilhões, o que representa um crescimento de 6,7%. No acumulado do semestre, houve um avanço de 6.1%, totalizando uma receita líquida de R4 23,8 bilhões.
O EBITDA, o lucro antes de impostos, depreciações, juros e amortizações, totalizou no período R$ 5,33 bilhões, registrando uma alta de 11,24%, enquanto que na margem de seis meses, o indicador cresceu 10,7%, para R$ 10,5 bilhões.
Nos serviços móveis, a Claro registrou um crescimento na receita de 9,1%, faturando R$ 6,45 bilhões no segundo trimestre. Essa alta é resultado da liderança da operadora na portabilidade, do seu aumento na base do pós-pago e incremento do ARPU (a receita média por usuário), explica a empresa.
No geral, a operadora encerrou o trimestre com um total de 88,3 milhões de clientes móveis, com destaque para as 600 mil linhas portadas nos últimos doze meses, resultando em um crescimento de 0,77 p.p em maio em termos de participação de mercado.
No pós, a Claro fechou o trimestre com 52,9 milhões de linhas, com adição de 4,4 milhões de clientes em 12 meses. Hoje, a modalidade representa 60% da base de assinantes. A Claro segue crescendo em participação de mercado do pós-pago (excluindo M2M), ganhando 0,49 p.p. nos últimos doze meses e atingindo 34,5% em maio de 2024.
No pré, a empresa registrou 35,4 milhões de clientes, adicionando 1,24 p.p. em participação de mercado nos últimos 12 meses, atingindo 33,2% em maio de 2024. A Claro companhia destaca a inserção nos canais digitais e a participação de 84% desses usuários em planos mensais.
No Claro Flex, o crescimento da base foi de 69,7% em relação ao ano anterior, “consolidando-se como importante instrumento de transformação digital e de aumento da base de pós-pago, por meio de novas vendas e migração de clientes pré-pagos”, informa.
De acordo com a Claro, em maio, a operadora alcançou a marca de 10,4 milhões de usuários 5G, o que representa uma participação de 37,2% de mercado.
Serviços residenciais
A Claro registrou uma alta de 2,5% nas receitas fixas, somando R$ 5,6 bilhões, cujo montante foi puxado pela banda larga residencial, que teve uma expansão de 8,4%, “resultado do aumento da base de assinantes, incremento do ARPU, dentre outros”.
A operadora apurou 62 mil adições líquidas na banda larga fixa, chegando ao 7º trimestre consecutivo de crescimento e 20,4% de participação de mercado. Considerando os serviços de altíssima velocidade ( a partir de 500 Mbps), a empresa possui um market share de 28,1%, e adicionou 2,2 milhões de clientes no ano.
Atualmente, considerando todas as tecnologias, a Claro marca presença em 512 municípios e 41,8 milhões de Homes Passed (HPs).
“A base de clientes com a oferta convergente da Claro, que combina serviços residenciais e móveis, cresceu 7% em relação ao ano anterior, e segue sendo prioridade da companhia para fidelização da base e aceleração do crescimento da receita”, diz a empresa.
No segmento de TV por assinatura, segue na liderança com 43,2% de participação de mercado. A plataforma de vídeo On Demand registou mais de 170 milhões de streamings e 95 mil títulos no segundo trimestre.
Embratel
No segundo trimestre do ano, a Embratel teve um ritmo consistente e contínuo de crescimento na comparação anual. Os destaques foram para as Plataformas de TI e Mobilidade, impulsionadas pelos principais pilares: Cloud (+152,5%), Segurança (+27,1%), Pós-Pago (+20,2%) e M2M/IOT (+4,7%).
“Seguimos com nossa estratégia de crescimento em Soluções Digitais, com ofertas MultiCloud para gestão de ambientes híbridos com modelos de fornecimento e implementação flexíveis, simples, rápidos e seguros. O objetivo dessa estratégia é ampliar a infraestrutura digital de clientes e intensificar a cultura de inovação para empresas de todos os tamanhos”, informa no comunicado ao mercado.
