A Xiaomi já possui uma forte presença no mercado brasileiro por meio de suas lojas e quiosques espalhados pelo país. Todos os seus produtos que são comercializados no Brasil são fabricados no exterior, ou seja, importados, mas isso pode mudar.
De acordo com o head de operações da marca no mercado nacional, Luciano Barbosa, durante evento da Eletrolar Show 2024, em São Paulo, nesta segunda-feira, 15, a marca estuda estabelecer uma fábrica no Brasil. Ele conta que a empresa está observando os desfecho da Reforma Tributária, e sugere que a empresa precisa entender como será o contexto do país nos próximos anos.
“Não tomaremos uma decisão sem antes entender como será o contexto do País nos próximos anos”, declarou Barbosa.
O executivo comentou que o mercado atual está mais propício a uma diminuição do portfólio de smartphones da Xiaomi. Quando a marca voltou ao país em 2019, vários modelos chamaram a atenção dos consumidores, mas no cenário atual, observou que há preferência para alguns modelos específicos.
Enquanto estuda instalar sua fábrica no Brasil, segundo Barbosa, a empresa mantém sua operação no mercado buscando se consolidar entre os pequenos e médios varejistas. A ideia é possibilitar que os usuários comparem seus produtos com outras marcas diretamente nas lojas.
“A gente acredita que o nosso grande trabalho agora é fazer com que os aparelhos fiquem disponíveis para que as pessoas possam comparar com outras marcas e nos escolherem. Queremos que mais potenciais clientes possam ‘ver com a mão‘”, explicou Barbosa.
O menor preço pode ser uma estratégia da Xiaomi para atrair os consumidores. Segundo o executivo, os comerciantes valorizam quase sempre os dispositivos com preços mais baixos. “Esses clientes costumam pedir as versões mais baratas e especificam se é um smartphone de 128 GB ou de 256 GB de RAM. Notamos também que há uma busca maior por fones de ouvido”, disse.
Atualmente, no país, a Xiaomi conta com 10 mil pontos de venda distribuídos por 16 estados. A empresa ainda planeja abrir 22 novas lojas até o final deste ano, chegando a 40 novas unidades somente em 2024.
