21/12/2024

Streaming feito por IA já existe e tem ex-funcionário do Google no projeto

Projeto propõe uma abordagem diferente tanto para o consumo do streaming, quanto para o uso da IA - Inteligência Artificial.

Você consumiria um streaming feito por IA – Inteligência Artificial? Saiba que isso já existe. Esta é a proposta da DreamFlare AI, cofundada por Josh Liss (ex-Google) e Rob Bralver (documentarista). Uma startup que atua como estúdio colaborativo para criadores de conteúdo e profissionais de storytelling, e como plataforma de streaming e apoio financeiro para vídeos produzidos com IA.

A plataforma oferece dois principais formatos de conteúdo: “Flips”, histórias em quadrinhos com imagens geradas por IA, e “Spins”, curtas-metragens interativos que permitem aos espectadores alterar finais de histórias.

Utilizam personagens de domínio público para liberdade criativa, evitando violações de direitos autorais.

A empresa afirma que enfatiza legalidade e ética no uso de IA, com rigorosa revisão de conteúdo e remoção conforme legislação dos EUA sobre direitos autorais. Já atraiu investidores e parcerias com Disney, Netflix e Universal Studios, mas nada foi adiante até então.

Os vídeos gerados por IA serão oferecidos através de um serviço de assinatura, onde os usuários não só terão acesso ao conteúdo, mas também poderão dar suporte financeiro aos criadores envolvidos nas produções. Este modelo é semelhante a uma combinação entre Netflix e Patreon, permitindo aos espectadores não apenas consumir conteúdo, mas também contribuir diretamente para o sucesso dos artistas e criadores.

Então, a plataforma não é apenas mais uma entre tantas que utilizam IA generativa para transformar informações de um formato para outro. Pelo contrário, é um espaço dedicado à publicação de conteúdo criado através dessas ferramentas inovadoras, permitindo que os criadores sejam recompensados financeiramente pelo trabalho realizado.

A porposta da DreamFlare é colaborar com criadores e storytellers para desenvolver narrativas baseadas em personagens de domínio público como Chapeuzinho Vermelho e Peter Pan, promovendo liberdade criativa dentro dos limites legais de direitos autorais.

Apesar das críticas ao uso de IA na criação de conteúdo, a startup busca novas oportunidades para criadores sem substituir empregos existentes, comprometendo-se com a legalidade e ética no uso de tecnologias de IA. A DreamFlare atraiu investidores como a FoundersX Ventures e vislumbra parcerias com grandes empresas de entretenimento como Disney, Netflix e Universal Studios.

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