O Brasil se tornou um dos principais alvos da China, que está buscando dominar o mercado global de 5G. Em uma conferência em Pequim, líderes de big ttech, como a Huawei, revelaram um plano ambicioso para estabelecer padrões globais da nova rede móvel. A ideia é buscar a colaboração de países emergentes, como o Brasil.
Uma parceria entre entre os países é vista como uma oportunidade para acelerar a implementação do 5G, especialmente em regiões em que o acesso à internet é limitado. Embora esteja bem avançada, em comparação ao país chines, o mercado brasileiro ainda está em fase de crescimento do 5G.
Além disso, a Huawei é uma empresa que possui uma forte presença no Brasil. O que é um ponto bastante positivo para colocar em prática as transformações que buscam no setor de telecomunicações.
Além do impacto tecnológico, uma parceria entre os países pode ter implicações econômicas significativas. Com a expansão da infraestrutura de telecomunicações, o Brasil poderá criar novas oportunidades de negócios e empregos no setor. Além disso, a adoção de padrões chineses de 5G, pode fortalecer os laços comerciais entre Brasil e China.
Preocupações
Entretanto, há preocupação do que pode resultar na influência da China no mercado brasileiro. De acordo com analistas, o Brasil fica exposto ao risco de dependência tecnológica e a necessidade de equilibrar os interesses nacionais com os benefícios econômicos.
O domínio de empresas chinesas, como a Huawei, já é uma preocupação em outras partes do mundo. Por exemplo, os Estados Unidos, com base nessa dependência tecnológica, já restringiu a entrada de soluções de companhias da China no país por questões de segurança nacional.
Mesmo com essas precauções, o Brasil tem se colocado à disposição em colaborações com a China, pois é oportunidade para modernizar e competir em nível global. O país chinês com sua capacidade de fornecer tecnologia avançada a custos competitivos, é um parceiro estratégico natural.
A expectativa é que nos próximos anos, o Brasil esteja bem avançado na implementação do 5G, e uma possível parceria com a China poderá ser fundamental para determinar o futuro da conectividade no país.