A Walt Disney (DIS), ou simplesmente Disney+, anunciou que está ajustando os preços de seus serviços de streaming. A partir de 17 de outubro, os consumidores notarão um aumento nos valores cobrados.
A mudança é válida lá nos Estados Unidos. plano mais acessível, Disney+ com anúncios, terá um reajuste de 25%, passando a custar US$ 9,99 por mês.
Além disso, a plataforma sem anúncios também sofrerá um aumento, de 14%, elevando o custo para US$ 15,99 mensais. Um pacote que combina o Disney+ e o Hulu, ambos com anúncios, terá um incremento de 10%, resultando em um novo preço de US$ 10,99 por mês. Os preços dos serviços Hulu e ESPN+ também serão ajustados, mas os detalhes específicos sobre esses aumentos não foram divulgados.
Este anúncio de reajuste nos preços teve um impacto positivo no mercado financeiro. As ações da Disney subiram até 4,7% na Bolsa de Nova York, atingindo o valor de US$ 91,91 na terça-feira, dia 6 de agosto.
A partir de 4 de setembro, o Disney+ vai oferecer novos canais ao vivo para seus assinantes. Entre as novidades, estará o ABC News Live, um canal de notícias que transmite 24 horas por dia, sem interrupções. Essa é uma iniciativa da empresa para diversificar o conteúdo disponível na plataforma e proporcionar uma experiência mais completa aos usuários.
Além do ABC News Live, os assinantes do plano premium terão acesso a canais dedicados a diferentes tipos de conteúdo, como documentários, filmes de ação e cultura pop. Essa nova oferta de programação visa ampliar as opções de entretenimento e oferecer uma gama variada de conteúdo para atender aos diferentes interesses dos espectadores.
Nos últimos meses, vários serviços de streaming concorrentes anunciaram aumentos nos preços de suas assinaturas. Entre eles, a Netflix, o Peacock da Comcast, e o Max da Warner Bros Discovery estão se preparando para elevar os valores cobrados dos usuários. A Disney também fez ajustes em seus preços, aumentando as taxas de seus serviços de streaming em até 27% no ano passado.
Essas mudanças refletem uma tendência crescente no setor, onde as plataformas buscam equilibrar os custos de produção e distribuição de conteúdo com a necessidade de atrair e manter assinantes. A medida pode ser uma resposta ao aumento dos custos de operação, desenvolvimento de conteúdo exclusivo e a necessidade de maximizar receitas em um mercado competitivo.
Assim como outras grandes empresas de mídia tradicionais, a Disney está se adaptando à nova realidade do mercado, fazendo a transição da TV a cabo para o streaming. Essa mudança é impulsionada pela queda no número de espectadores e na receita gerada por anúncios na televisão convencional.
A Disney tem como meta tornar seu serviço de streaming lucrativo até o quarto trimestre do ano fiscal. A empresa apresentará seus resultados financeiros do terceiro trimestre nesta quarta-feira, dia 9, onde se espera que compartilhe mais informações sobre o desempenho de suas plataformas digitais.
Não há informações sobre mudanças de preços do streaming no Brasil.