Quantos streamings você tem acesso na sua casa? Segundo uma pesquisa realizada pelo Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, o brasileiro possui, em média, duas assinaturas de plataformas de streaming.
O estudo coletou dados de 2 mil pessoas, distribuídas entre várias regiões do Brasil. A amostra foi composta por 52% de mulheres e 48% de homens, garantindo uma representação equilibrada entre os gêneros.
Em termos de distribuição geográfica, a maioria dos entrevistados era da região Sudeste, que representou 45% da amostra. Em seguida, vieram os participantes do Nordeste, correspondendo a 25% do total, do Sul, com 15%, do Norte, com 9%, e, por fim, do Centro-Oeste, com 8%. Esses dados refletem uma diversidade demográfica, que inclui pessoas de diferentes regiões e gêneros, oferecendo uma visão abrangente dos hábitos de consumo de streaming no Brasil.
A pesquisa revela que uma significativa maioria, 63% dos entrevistados, está preocupada com o aumento constante nos custos dos serviços de streaming. Este ano, várias plataformas populares, como Disney+, Netflix e Paramount+, realizaram reajustes nos preços de suas assinaturas, o que intensificou essa preocupação entre os consumidores.
Em resposta a esses aumentos, muitos estão buscando formas de economizar. Um dos métodos mais comuns é o compartilhamento de assinaturas, prática adotada por 51% dos entrevistados.
Compartilhar uma assinatura com amigos ou familiares costuma ser uma alternativa mais acessível do que pagar individualmente por uma assinatura completa. Um exemplo disso é a Netflix, que implementou uma cobrança adicional de R$ 12,90 para permitir que os usuários compartilhem suas contas com pessoas que não moram na mesma residência, o que ainda pode ser uma opção mais barata para muitos.
A pesquisa revelou que, apesar da ampla gama de plataformas de streaming disponíveis e das cobranças adicionais que podem estar associadas a elas, os hábitos de consumo de entretenimento das pessoas estão mudando, principalmente impulsionados pelo acesso ao conteúdo digital.
Especificamente, 39% dos entrevistados relataram que preferem assistir filmes em casa, usando serviços de streaming, em vez de ir ao cinema. Isso se deve ao conforto e à conveniência que as plataformas digitais oferecem.
Além disso, 37% dos participantes mencionaram que os custos totais de uma ida ao cinema se tornaram mais altos, considerando o preço dos ingressos, o transporte até o local e as despesas com alimentação, como pipoca e refrigerantes. Essa percepção de aumento nos custos da experiência cinematográfica é outro fator que contribui para a mudança no comportamento de consumo de entretenimento.
A pesquisa foi feita pois o Serasa está promovendo uma campanha chamada “Agosto infinito, mas o salário não”, que tem como objetivo ajudar os consumidores a melhorar sua gestão financeira ao longo do mês de agosto. Esse mês é popularmente conhecido por ser um dos mais longos do ano, o que pode representar um desafio adicional para manter as finanças em ordem.
Como parte dessa campanha, o Serasa propõe desafios semanais voltados para incentivar as pessoas a adotar práticas financeiras mais saudáveis e a se planejar melhor durante o período. Esses desafios são projetados para serem práticos e aplicáveis no dia a dia, ajudando os consumidores a enfrentar as dificuldades financeiras que podem surgir ao longo do mês.