Qual o DDD da sua cidade? O código do Brasil você deve saber que é +55, correto? Muito por causa do uso de mensageiros internacionalizados como WhatsApp, atualmente é mais comum ter mais contato com esses dados e saber do que se trata. Mas, já pensou na origem disso e como se comporta pelo país e no mundo? Venha conferir agora!
O sistema de Discagem Direta à Distância é tão velho quanto o uso de telefone, ou seja, não é tão antigo assim. A implementação de ambos também aconteceu há pouco tempo de uma forma geral.
DDD no Brasil
Entre 1969 e 1990 o novo sistema foi gradualmente implementado no Brasil. Como a telefonia era um serviço para poucas pessoas no começo do tudo, então as grandes cidades e consequentemente os grandes centros econômicos foram os primeiros a receber (ou escoler) o código de área.
A definição dos DDDs no Brasil seguiu uma lógica específica para organizar as regiões do país, começando pelo estado de São Paulo, que é a maior área em termos populacionais e econômicos.
Primeiramente, o estado de São Paulo foi designado com o número 1 como o primeiro dígito dos seus DDDs. Isso reflete a importância da região dentro do cenário nacional. A partir dessa definição, o segundo dígito dos DDDs dentro do estado de São Paulo também seguiu uma lógica organizada: a capital, São Paulo, foi priorizada e recebeu o número 11, onde o segundo “1” também foi um indicativo de sua relevância como centro financeiro e administrativo.
Para o restante do estado de São Paulo, que inclui tanto o interior quanto o litoral, foram atribuídos os números sequenciais de 12 a 19, formando uma distribuição regional que facilita a identificação geográfica das áreas a partir dos DDDs.
Após a definição dos códigos para São Paulo, a mesma lógica foi aplicada para outros estados. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo, por exemplo, receberam números iniciados com 2. Em seguida, o estado de Minas Gerais foi designado com o primeiro dígito 3. Já os estados do Paraná e Santa Catarina ficaram com números começando com 4. Dentro de cada estado, o segundo dígito também seguiu o padrão de priorizar a capital ou o principal centro econômico, assegurando uma organização hierárquica que facilitasse o entendimento e uso dos DDDs em todo o país.
Para os países a lógica é a mesma
A União Internacional de Telecomunicações (ITU), ligada à ONU, foi responsável por atribuir os códigos internacionais de telefonia para cada país na década de 1960.
Países com maior influência em telecomunicações, como os EUA e o Canadá, receberam códigos mais curtos, como o “1”. Na Europa, os números começam com “3” ou “4”, enquanto na América Latina, o “5” é usado (o Brasil, por exemplo, é “55”). O Uzbequistão, com menos influência, recebeu “998”.
A África é a exceção, com códigos começando pelo número “2”, por motivos não totalmente claros. Mas acredita-se que os países se uniram para pressionar a UIT para conseguir o código.
Lista de DDDs por regiões
No Brasil existem 67 códigos de Discagem Direta a Distância, sendo que cada código representa uma área geográfica específica do país. Confira:
Região | Estado | DDD |
---|---|---|
Norte | Acre (AC) | 68 |
Amapá (AP) | 96 | |
Amazonas (AM) | 92, 97 | |
Rondônia (RO) | 69 | |
Roraima (RR) | 95 | |
Tocantins (TO) | 63 | |
Nordeste | Alagoas (AL) | 82 |
Bahia (BA) | 71, 73, 74, 75, 77 | |
Ceará (CE) | 85, 88 | |
Maranhão (MA) | 98, 99 | |
Paraíba (PB) | 83 | |
Pernambuco (PE) | 81, 87 | |
Piauí (PI) | 86, 89 | |
Rio Grande do Norte (RN) | 84 | |
Sergipe (SE) | 79 | |
Centro-Oeste | Distrito Federal (DF) | 61 |
Goiás (GO) | 62, 64 | |
Mato Grosso (MT) | 65, 66 | |
Mato Grosso do Sul (MS) | 67 | |
Sudeste | Espírito Santo (ES) | 27, 28 |
Minas Gerais (MG) | 31, 32, 33, 34, 35, 37, 38 | |
Rio de Janeiro (RJ) | 21, 22, 24 | |
São Paulo (SP) | 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 | |
Sul | Paraná (PR) | 41, 42, 43, 44, 45, 46 |
Rio Grande do Sul (RS) | 51, 53, 54, 55 | |
Santa Catarina (SC) | 47, 48, 49 |