19/11/2024

TIM escolhe Huawei e Nokia como novos fornecedores 5G

Operadora ainda mantém contratos com a Ericsson, que continuará prestando serviços de manutenção para os seus equipamentos.

Nesta quarta-feira (31), durante coletiva de imprensa para comentar os resultados financeiros da TIM, Marco Di Costanzo, CTO da operadora, informou que a partir de agora a Nokia e a Huawei serão os fornecedores de rede 5G para a tele avançar com a sua tecnologia. Até então, a Ericsson era a empresa parceira.

De acordo com o executivo, a TIM ainda mantém contratos com a Ericsson, que continuará prestando serviços de manutenção para os seus equipamentos. No entanto, não irá mais trabalhar na ampliação da rede 5G da operadora, e Huawei e Nokia serão responsáveis por novos projetos agora.

Completamos o rearranjo dos fornecedores da nossa rede de acesso, que ficou com Huawei e Nokia. Com isso, reduzimos o total cost of ownership, o Opex, que é custo de manutenção, o Capex e custos com ocupação de torres. Ainda teremos Capex de R$ 4,5 bilhões no ano, como previsto, mas este investimento terá mais eficiência”, falou o executivo.

Com o acordo, a TIM fará uso exclusivo de uma antena 4G/5G desenvolvida pela Huawei. A solução tem capacidade superior (50%) e cobertura 30% maior que as estações móveis tradicionais “a preços razoáveis”, segundo Alberto Griselli, CEO da operadora.

Com isso, a empresa espera que ocorra um avanço mais rápido da rede com um custo menor. “Seremos o primeiro operador no mundo [a usar esta antena] e identificamos uma oportunidade para atingir os nossos objetivos de qualidade e custo. Acordamos com o parceiro de fazer o rollout no Brasil”, completou.

Desligamento do 2G

Em parceria com a Vivo, a TIM segue com o projeto de desligamento da rede 2G, sendo que até o momento metade da meta planejada já foi alcançada. As empresas já desativaram 6,4 mil sites em 1,3 mil cidades.

Griselli explica que o trabalho de desligamento do 2G e da rede única deverá ser acelerado. Ele conta que o projeto “representará uma economia de energia e de custo de manutenção”.

“Devemos acelerar, mas voltamos a trabalhar no desligamento do 2G e da rede única. Estamos buscando outras cidades dentro do que concordamos com o Cade e a Anatel. Mas este é um projeto complexo que não anda muito rápido, com certeza não tão rápido quanto gostaríamos, mas continuamos neste projeto e acreditamos que até o final do ano ou no primeiro tri do próximo ano nós teremos concluído este projeto”, comentou Griselli. Vale dizer que o acordo com a Vivo envolve cidades com menos de 30 mil habitantes.

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