
A Claro anunciou oficialmente o fim da marca Embratel e a criação da nova frente de atuação voltada ao mercado corporativo: a Claro empresas. A transição representa o encerramento de uma era e o início de um novo ciclo dentro da operadora, que agora busca consolidar sua presença no segmento B2B com uma proposta mais ampla e tecnológica.
O movimento unifica, sob uma mesma marca, o histórico de inovação e infraestrutura da Embratel com a capacidade de escalar soluções digitais da Claro. A nova marca já nasce com uma estrutura robusta e duas unidades de negócios distintas: uma focada em Grandes Empresas e Governo, liderada por José Formoso; e outra dedicada a Pequenas e Médias Empresas, sob o comando de Roberta Godoi. Ambas respondem diretamente à liderança de Rodrigo Marques, atual CEO da Claro.
Para o presidente da operadora, José Félix, a criação da Claro empresas simboliza um passo estratégico que vai além da mudança de nome. “Somos o parceiro que leva agilidade, experiência e segurança para os clientes, impulsionando o agora e transformando o futuro de seus negócios”, declarou. Ele também relembrou feitos históricos da Embratel, como o lançamento do primeiro satélite brasileiro e o papel fundamental na infraestrutura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
A Claro empresas chega ao mercado com uma proposta consultiva e um portfólio completo que ultrapassa os limites da conectividade tradicional. Além dos serviços de fibra óptica e 5G, a empresa oferece soluções em Cloud Computing, Segurança Cibernética, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Data Center, Automação Robótica de Processos e Omnichannel, entre outros. A ideia é atender empresas de todos os portes, em qualquer fase de transformação digital.
A nova unidade dedicada às Pequenas e Médias Empresas terá como missão ampliar a participação da Claro neste segmento estratégico. Segundo Roberta Godoi, esse público exige soluções práticas, completas e que façam sentido para o dia a dia de negócios em crescimento. “As pequenas e médias empresas nos desafiam a oferecer muito mais do que conectividade. Hoje, elas precisam de segurança, nuvem, equipamentos e suporte ágil. E é isso que vamos entregar”, afirmou.
Já José Formoso, que liderou a Embratel nos últimos anos, assume o braço voltado a grandes corporações e órgãos públicos. Ele destaca que o papel da Claro empresas será o de atuar como consultora de transformação digital. “Nosso segmento precisa estar à frente do seu tempo. Agora, nossa habilidade de entender o presente e impulsionar o futuro fica ainda mais potente”, disse.
Com a mudança, a Claro passa a operar em três frentes claras: Unidade de Consumo (B2C), Unidade de Pequenas e Médias Empresas (B2B) e Unidade de Grandes Empresas e Governo (B2B). Essa reorganização permite que a operadora ofereça serviços cada vez mais especializados, adaptando suas soluções às necessidades específicas de cada cliente.
A aposentadoria da marca Embratel, que durante décadas esteve presente no imaginário popular com slogans icônicos como “Faz um 21”, encerra um importante capítulo da história das telecomunicações no Brasil.