Conheça as diferenças entre as principais gerações de conexão móvel. |
Ontem publicamos uma reportagem especial sobre a revoluçãoque o 5G causará no mundo. A nova geração da tecnologia móvel tem muito o que
oferecer. Pegando carona nesse tema resolvemos conceituar cada uma das
principais gerações de conexões móveis, partindo do 3G e chegando ao 5G. Vamos
nessa!
oferecer. Pegando carona nesse tema resolvemos conceituar cada uma das
principais gerações de conexões móveis, partindo do 3G e chegando ao 5G. Vamos
nessa!
o 3G, lançado em 2002, e que fez sua estreia no Brasil em outubro de 2004, com a Vivo padrão CDMA 1xEV-DO – um dos padrões 3G usado em redes celulares CDMA. A velocidade de dados era de 2,4 Mbps (megabits por segundo). Três anos depois a Telemig Celular, lançou a primeira rede 3G do Brasil como padrão WCDMA/HSPA, que, em condições ideais, pode apresentar velocidades de até 14,4 Mbps.
Essa geração projetada para atender a onda de internet no celular que estava ganhando força desde o início da década.
Essa geração projetada para atender a onda de internet no celular que estava ganhando força desde o início da década.
Em seu primeiro padrão, WCDMA, a velocidade máxima teórica era 384 Kbps, já na segunda geração, a HSDPA – que também é conhecido como 3.5 G, lançada em 2006, a velocidade teórica deu um salto assombroso de velocidade, variando de 3.6 Mb/s e 7,2 Mb/s.
Um dos primeiros aparelhos compatíveis com o 3G foi Matsushita P2101V, que ficou conhecido como o primeiro modelo com capacidade de utilizar o espectro de 2100 MHz.
Matsushita P201V |
O primeiro aparelhos da Vivo compatível com 3G foi o Samsung A895 Evolution, vendido por R$ 999, juntamente com os planos de 360, 600 ou 900 minutos. Nos demais planos o valor era de R$ 1.999.
Nos dias de hoje o 3G ocupa atualmente a segunda posição no Brasi em linhas ativas- cerca de 63 milhões de aparelhos ativos (27%), ficando atrás apenas do 4G, com 125 milhões (54%).
A cobertura da tecnologia no Brasil também merece destaque. A tecnologia, que é a mais abrangente do país, funciona em 95,8% dos municípios brasileiros.
Vamos agora para a evolução do 3G, o 4G, que no Brasil também é conhecido como LTE.
O boom com o anúncio foi tão impactante quanto a geração anterior. Inclusive o primeiro anúncio do desenvolvimento, veio antes mesmo da chegada do 3G. Em 2000 a Ericsson já falava que estava desenvolvendo a quarta geração (4G) da telefonia móvel.
Oficialmente o serviço foi lançado em 2008, e adotado em larga escala a partir de 2010, tendo como seu primeiro aparelho compatível o HTC EVO 4G.
HTC EVO 4G |
Em termos de velocidade é possível alcançar a 100 Mbps de velocidade de download. Abrindo caminho para que a tecnologia desse conta de aplicações mais pesadas como TV móvel, videoconferência, downloads de arquivos maiores, etc.
Além do 4G “puro”, a tecnologia também tem evoluções, da mesma forma como aconteceu com o 3G. Há as nomenclaturas 4G+ (também conhecido como LTE Advanced) e 4.5G (também conhecido como LTE Advanced Pro).
Essas evoluções, sendo curto e grosso, agregam frequências para a operação. O 4G+ simboliza o uso agregado de duas frequências, 2600 MHz e 1800 MHz. As primeiras operadoras a operar no Brasil com esse serviço foram TIM, Claro e Vivo.
Já o 4.5G é uma etapa ainda mais avançada desse processo de
Carrier Aggregation (Agregação de operadora, em tradução literal), agregando
até três frequências ao serviço, 2600 Mhz, 1800 Mhz e a 700 Mhz, que hoje ainda
cabe ao sinal analógico de TV, mas que aos poucos está sendo transferido para a
telefonia. A velocidade pode alcançar 600 Mbps.
Carrier Aggregation (Agregação de operadora, em tradução literal), agregando
até três frequências ao serviço, 2600 Mhz, 1800 Mhz e a 700 Mhz, que hoje ainda
cabe ao sinal analógico de TV, mas que aos poucos está sendo transferido para a
telefonia. A velocidade pode alcançar 600 Mbps.
A cobertura ainda é limitada, o serviço pode ser desfrutado
em cerca de 300 cidades no Brasil, além de demandar um smartphone compatível
com o Carrier Agregation, MIMO 4X4 e modulação avançada 256QAM. Alguns exemplos
de aparelhos compatíveis: Galaxy S9, iPhone X e LG G7.
em cerca de 300 cidades no Brasil, além de demandar um smartphone compatível
com o Carrier Agregation, MIMO 4X4 e modulação avançada 256QAM. Alguns exemplos
de aparelhos compatíveis: Galaxy S9, iPhone X e LG G7.
Lembrando que, de acordo com a Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações), tanto o 4.5+ (LTE Advanced) quanto o 4.5G (LTE Advanced Pro)
são apenas estratégias de marketing, não se tratam de novas gerações da conexão
móvel, e sim artifícios para vender novos produtos.
Telecomunicações), tanto o 4.5+ (LTE Advanced) quanto o 4.5G (LTE Advanced Pro)
são apenas estratégias de marketing, não se tratam de novas gerações da conexão
móvel, e sim artifícios para vender novos produtos.
54% dos celulares no Brasil são compatíveis com o 4G. Esse percentual equivale a 125 milhões de aparelhos.
VIU ISSO?
A evolução de tecnologia vem agora. O 5G é realmente o
padrão que representa uma fase completamente redesenhada da tecnologia de
conexão móvel.
padrão que representa uma fase completamente redesenhada da tecnologia de
conexão móvel.
Assim como aconteceu com nos padrões anteriores, o 5G foi
projetado para lidar com os novos desafios que o mundo tem hoje, como propagar
os carros autônomos e conectados, impulsionar a realidade virtual e aumentada,
inteligência artificial, entre outras coisas.
projetado para lidar com os novos desafios que o mundo tem hoje, como propagar
os carros autônomos e conectados, impulsionar a realidade virtual e aumentada,
inteligência artificial, entre outras coisas.
Mais uma vez a operadora japonesa NTT DoCoMo foi a primeira
a realizar testes com a nova tecnologia. Em 2013 a operadora já sinalizava
testes com o 5G. O resultado foi: transmissão com taxas de 10 Gbps.
a realizar testes com a nova tecnologia. Em 2013 a operadora já sinalizava
testes com o 5G. O resultado foi: transmissão com taxas de 10 Gbps.
Em 2018 vimos o lançamento das primeiras redes 5G comerciais, no Catar e nos Estados Unidos. Porém ainda estamos distantes de ter realmente algo concreto, principalmente para conexão que envolva a mobilidade, no uso com um smartphone, por exemplo, já que os primeiros aparelhos compatíveis não foram nem anunciados.
A previsão é que a chegada dos aparelhos (quanto o 5G em sua totalidade ) aconteça entre 2019 e 2020. No caso do Brasil, o serviço deve começar a operar apenas em 2021.
Em termos de velocidade a tecnologia deve superar o 4G em cerca de 50 vezes. A tecnologia chega a ser apontada como uma forte candidata como alternativa a banda larga fixa residencial, devido a sua alta velocidade – até 6 Gbps, em condições ideais, e baixa latência.
Em termos de velocidade a tecnologia deve superar o 4G em cerca de 50 vezes. A tecnologia chega a ser apontada como uma forte candidata como alternativa a banda larga fixa residencial, devido a sua alta velocidade – até 6 Gbps, em condições ideais, e baixa latência.