Nesta terça-feira (3), a TIM divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2022, no qual mostrou que a operadora obteve resultados financeiros e operacionais positivos nos três primeiros meses do ano e obteve avanços nos principais indicadores. O lucro líquido normalizado foi de R$ 419 milhões, o que representa um crescimento de 51,2% em relação ao mesmo período apurado no ano anterior.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,1 bilhões, uma evolução de 5,1%, sendo que a margem oscilou 1,6 ponto porcentual para baixo, chegando a 44,9%, que segundo a empresa é explicado pelos custos relativos a I-Systems, assim como já era esperado.
A receita líquida total cresceu 8,9% entre janeiro e março, totalizando R$ 4,727 bilhões, cujo crescimento foi impulsionado por todos os segmentos, com destaque para a receita de serviços, que registrou 8,6% de aumento, faturando R$ 3,9 bilhões no trimestre.
A operadora registrou um crescimento nas receitas com pós-pago de 8,2% ano a ano, enquanto que o pré-pago voltou a ficar positivo, com alta de 3,2% e a plataforma de cliente mais que dobrou de tamanho, avançando 107%.
Em relação ao operacional, a TIM ampliou o número de clientes ano a ano, sendo que no móvel registrou um crescimento de 1,1%, saindo de 51,3 milhões de acessos para 52,3 milhões. A base do pré-pago perdeu clientes, registrando uma queda de 1,4%, onde saiu de 29.509 milhões para 29.089 milhões, enquanto que a base do pós cresceu 4,5% para 23,21 milhões de acessos.
No 5G DDS, a operadora fechou o trimestre com 366 mil usuários, um aumento de 15,5%, e alcançou 15 cidades com a tecnologia. A base 4G fechou com 46,9 milhões de acessos, mantendo um bom ritmo de crescimento, com 6,6% ano a ano. Operadora é líder em cobertura 4G, atingindo 4,794 cidades, com destaque para expansão da frequência 700 MHz, que passou a cobrir 4.058 cidades.
O segmento de internet banda larga da TIM também manteve um ritmo de crescimento de 4,2% ano a ano, registrando no primeiro trimestre deste ano 689 mil conexões. No período, as adições líquidas do serviço atingiram aproximadamente 4,5 mil novos acessos, sendo a base FTTH o principal motor.
No período analisado, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 248 milhões, uma piora de aproximadamente R$ 23 milhões na comparação anual. De acordo com a operadora, esta diferença reflete, principalmente, o resultado líquido entre a maior receita financeira advinda do aumento da receita com juros sobre aplicações financeiras e maiores despesas financeiras.
Em relação ao Capex, o salto somou R$ 1.328 milhões, mantendo-se praticamente estável em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Além disso, o Capex Normalizado sobre a Receita Líquida foi de 28,1%, apresentando uma redução de -2,4 p.p. em relação ao 1T21.